RO, Sexta-feira, 20 de junho de 2025, às 7:22







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PROS pede o afastamento cautelar do deputado Geraldo da Rondônia

PORTO VELHO – Condenado pela Justiça em Ariquemes à 6 anos de cadeia por crime de sonegação fiscal, acusado de agredir verbalmente uma dançarina, de destratar uma trabalhadora de um bar em Ji-Paraná em plena vigência de decreto de restrição social e, na semana passada, gritar com servidores da recepção do Palácio do Governo, o deputado Geraldo da Rondônia poderá ser afastado do mandato. Mas, para isto, a Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de Rondônia, do qual o próprio Geraldo da Rondônia era membro até recentemente, terá de agir sem corporativismo e em consonância com o que diz o regimento interno sobre o decoro parlamentar.

Boquirroto, grosseiro e prepotente, o dedo em riste é a arma do deputado Geraldo da Rondônia para intimidar os mais humildes

Pelas decisões emanadas por esta comissão no caso dos deputados Edson Martins e Eurípedes Lebrão, no entanto, difícil acreditar que Geraldo da Rondônia sofra alguma reprimenda em função de seu destempero e urbanidade zero no trato com pessoas comum.

O Pros (Partido Republicano da Ordem Social) protocolou nessa segunda-feira, no Conselho de Ética da Assembleia – com cópia aos deputados Jhony Paixão e Eiyder Brasil, presidente e relator da comissão respectivamente – pedido de afastamento cautelar de Geraldo da Rondônia do mandato, por ferir de morte o decoro parlamentar.

Fosse um Poder Legislativo que zelasse pela sua imagem, o deputado José Geraldo Santos Alves Pinheiro, Geraldo da Rondônia, ultimamente mais boquirroto do que antes, estaria no cadafalso, aguardando o veredicto do Conselho de Ética da Casa para a qual foi eleito.

Representado pelo advogado Juacy dos Santos Loura Júnior, que no pedido reitera a agressão feita pelo deputado a uma servidora do Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, na última quinta-feira, 17.

Naquele dia, um Geraldo nervoso além da conta, arfou o peito, apontou o dedo indicador e elevou o tom de voz com a servidora. “Eu estou no segundo mandato! E você, quem é?” – gritou para amedrontar Jeliane que apenas o identificava para anunciá-lo.

O pampeiro que o deputado aprontou repercutiu mal na sede do Poder Executivo Estadual. A servidora lavrou boletim virtual de ocorrência.

O advogado Juacy dos Santos cobrou hoje, 22, do presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa, deputado Johnny Paixão, e do relator da mesma, deputado Eyder Brasil, análise urgente do requerimento de afastamento cautelar do parlamentar. Conforme ele frisou, a demora tem causado constrangimento “e situações que ferem de morte o Código de Ética e Decoro desta Casa de Leis”.

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