RO, Sexta-feira, 03 de maio de 2024, às 23:58



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Professores e técnicos das universidades e institutos federais intensificam mobilização por salários, carreiras e condições

A Adunir, Sintunir e o DCE/Unir têm realizado mobilizações nas unidades no interior, com plenárias realizadas nos campi de Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná e Rolim de Moura

PORTO VELHO – Greve pressiona, mas governo mantém 0% de reajuste em 2024 e não apresenta reestruturação da carreira nas rodadas de negociações. Grevistas avaliam o cenário e intensificam a mobilização.

O governo insiste nos 0% de reajuste para docentes do magistério federal em 2024. Como contrapartida, prometeu reajuste de 9% apenas em 2025 e 3,5% para 2026. Segundo a avaliação do Andes – Sindicato Nacional dos Docentes, “a proposta avança com timidez sobre aspectos da carreira docente, especificamente no que diz respeito à progressões e promoções”.

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O comendo da greve informa que esta semana será marcada por avaliações e assembleias das seções sindicais para avaliar o que foi discutido nas mesas de negociação.

Na Universidade Federal de Rondônia (Unir), as categorias de docentes e técnicos administrativos, representados respectivamente, pela Adunir e Sintunir convocaram assembleias gerais para discutir e deliberar sobre o que foi posto à mesa. “É muito pouco. O governo federal não apresentou nenhuma proposta que agrade a categoria. Fez alguns acenos, mas sem garantias concretas. Por conta disso, acredito que a decisão da categoria será por manter e intensificar a nossa mobilização”, reitera a professora Marilsa Miranda de Souza, presidente da Adunir e membro da direção regional do Andes. A Adunir e o Sintunir convocam suas categorias para assembleia geral amanhã, quarta-feira, 24, no campus da Unir, em Porto Velho.

Atividades e mobilizações se intensificam na capital e nos campi

A Greve na Unir conta com um comando unificado que reúne professores, técnicos e estudantes, com o objetivo de fortalecer as ações. A mobilização conjunta tem aumentado a adesão à greve. A Adunir, Sintunir e o DCE/Unir têm realizado mobilizações nas unidades no interior, com plenárias realizadas nos campi de Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná e Rolim de Moura.

Em Porto Velho, além do ato público unificado com os servidores do IFRO na última quarta-feira, 17 de abril, um conjunto de debates e atividades tem reunido a comunidade acadêmica. Segundo um técnico administrativo que integra o comando de greve, o objetivo das atividades “É fortalecer a greve neste momento, mobilizando mais adesões. Mas a greve também é instrumento de formação e debate. Daí que ao longo das semanas temos buscado abordar uma diversidade de atividades sobre temas importantes para a comunidade acadêmica, como por exemplo a evasão escolar, os 60 anos do golpe de 1964 e o chamado ‘Novo Ensino Médio’ (NEM)”.

O DCE/Adunir também tem realizado atividades como cine-debate, plenárias, intervenções artísticas, culturais e recreativas no campus. “Convidamos os estudantes a virem para o campus para se integrar às atividades que estamos realizando, como forma de se somar à greve que também é estudantil”, enfatizou um estudante de geografia. As atividades da greve, programações e atualizações podem ser encontradas na página da Adunir na web (https://adunir.com.br/) e nas redes sociais da Adunir, Sintunir e DCE.

Fonte: Assessoria






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