RO, Domingo, 28 de abril de 2024, às 4:03



RO, Domingo, 28 de abril de 2024, às 4:03


Primeiro tijolo do novo João Paulo 2º pode ser assentado já no mês de maio, se ninguém mandar parar o processo

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Que se abram alguns champanhas. Que se soltam fogos, aqueles lindos e coloridos, mas que não fazem barulho, porque não se pode assustar pessoas e animais. Que se comemore, enfim! Se tudo der certo e não houver mais nada que atrapalhe, há chances reais de que em meados de maio próximo, ou seja, dentro de cinco meses, seja colocado o primeiro tijolo de uma das obras mais icônicas, esperada pela coletividade há bem mais do que duas décadas. É verdade, finalmente! Concluídos os projetos finais dentro do prazo, maio pode registrar o primeiro passo para a construção do primeiro módulo do nosso tão esperado Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia, o Heuro. Não aquele que seria construído perto do Hospital de Base e hoje está abandonado. Mas o verdadeiro, o novíssimo, que será construído em dois anos, na região entre a BR-364, e avenida Rio de Janeiro, mas numa área ainda guardada como segredo pelo Governo do Estado.

Com dez salas de cirurgias, várias UTIs, 399 leitos e equipamentos de última geração, a serem adquiridos, ao menos parte deles, com doação de 50 milhões economizados pelo Tribunal de Contas do Estado e doados para este fim, o Heuro será construído sem um centavo de dinheiro público. Pelo sistema Built To Serve, a empresa vencedora da concorrência entregará a obra e receberá, do Estado, um valor mensal durante 30 anos. Depois deste período, o hospital passa a ser da população de Rondônia, sem nenhum outro ônus, a não ser os de manutenção. Tomara que, para isso, o calendário passe rápido. Precisamos cada vez mais do Heuro!

- Advertisement -



Franceses analisam potencial do aeroporto e luta pelo alfandegamento

Enfim, o aeroporto de Porto Velho começará a ter cara de aeroporto internacional e local importante de voos dentro do país e fora dele, com chances de isso acontecer ainda no decorrer deste ano. A francesa Vinci Aeroportos, uma das maiores do mundo, comanda os aeroportos da Capital rondoniense, mas também os de Manaus, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tabatinga, Tefé e Boa Vista. Claro que o investimento maior foi em Manaus, de onde certamente virão os maiores lucros. Mas os empresários, que têm grande visão neste contexto, até por serem empreendedores importantes neste setor, assumiram também os aeroportos menores. Estão observando, contudo, as mobilizações em torno da economia de Rondônia, que pode se tornar, em breve, um grande exportador, se bem utilizado seu sistema aeroviário, por sua localização no coração da Amazônia e porque as distâncias daqui para a Ásia, China e Costa Oeste dos Estados Unidos, encurtam distâncias e podem significar preços menores no transporte de cargas. Os primeiros passos para a implantação do sistema de alfândega já foram dados, vai se intensificar e, em breve, poderão sair e chegar por aqui voos internacionais. O presidente da Fecomércio, Raniery Coelho, é um dos empresários que têm liderado várias reuniões, em busca de melhorias do nosso aeroporto Jorge Teixeira. O mesmo o têm feito o presidente da Fiero, Marcelo Thomé e muitos outros representantes dos setores produtivos. É bom que se saiba: vão começar, enfim, boas notícias relacionadas com nosso (até agora modesto) aeroporto.

Por que a pena? Não foram os argentinos e venezuelanos que escolheram democraticamente seus caminhos?

Cada vez mais brasileiros comentam o que está acontecendo em países vizinhos, geralmente com pena do que nossos hermanos estão sofrendo e, ainda, principalmente com a situação da Argentina, um país rico que começa a sentir os efeitos de uma pobreza intensa de grande parte da sua população. O mesmo sentimento tem sido demonstrado em depoimentos, textos, comentários nas redes sociais, sobre a tragédia que se abateu sobre a Venezuela. Ora, pena por quê? Os governos dos dois países chegaram ao poder através de golpes militares? A escolha dos mandatários, lá no início, não foi feita democraticamente? Tanto na Venezuela quanto na Argentina, não foi a maioria do povo que decidiu o caminho de governos populistas de esquerda? Ora, bola! Por que então lamentar? Quando um povo, por sua maioria, decide sobre seu destino, há que se respeitar e não lamentar. Pode-se discordar, achar que é um péssimo caminho, mas quem não sabia que a tragédia era claramente anunciada? Mesmo com tudo o que venezuelanos e argentinos estão passando, agora foram os chilenos que, nas urnas, ou seja, de forma democrática, por maioria simples, escolheu também o caminho do socialismo e do comunismo. Portanto, que cada povo que escolheu seu caminho, tenha as benesses e o lado obscuro do que optaram para viver. O que a gente sonha é que esta tragédia não se abata sobre os brasileiros, neste ano. Mas, mais uma vez, será o povo, em sua maioria, que vai escolher. E o que escolher, que aceite causas e consequências.

Depois do conjunto do DNIT, sem energia por três dias, a escuridão chega à zona rural 

Na semana passada, moradores do Conjunto Habitacional do Dnit, do lado de lá da ponte sobre o rio Madeira, bem perto do centro de Porto Velho, fecharam a BR-319, que nos leva a Manaus, porque estavam há três dias sem energia. Os prejuízos aos moradores foram imensos. Embora fechar rodovias seja crime e alvo de críticas de todos os que nada têm a ver com o assunto, pessoas que residem na área afirmaram que não encontraram outra solução, para chamar a atenção das autoridades. Ora, deixar um conjunto inteiro sem energia durante mais de 72 horas é algo absurdo! Até agora, ao menos publicamente, não houve qualquer informação clara, sobre os motivos que deixaram tanta gente no escuro e perdendo alimentos, durante tanto tempo. Na noite de terça-feira, em outra área da Capital, a triste situação se repetia. A comunidade rural ao longo da 364, próximo ao KM 13, em direção à Jacy-Paraná, já estava sem energia há mais de 24 horas. O que se espera é que as equipes da Energisa tenham resolvido o assunto, porque não é possível que a empresa esteja fazendo tantos investimentos, mas ainda não tenha conseguido corrigir problemas que atingem setores da população, durante horas e até dias a fio. No mesmo pacote, vale uma reclamação à Prefeitura da Capital. Muitas lâmpadas queimadas, em ruas importantes, não estão sendo repostas. É o caso da rua Elias Gorayeb, próximo à Panificadora Roma, onde a escuridão é total e absoluta. Que os problemas sejam corrigidos, é o que se espera.

Prato fácil, programa social bem-sucedido na capital, vai chegar a mais cinco cidades rondonienses

Houve quem torcesse o nariz para uma iniciativa inovadora da Secretaria de Ação do Social Estado, para beneficiar famílias, inicialmente da Capital do Estado (em breve o programa chega ao interior), com auxílio-alimentação. Ao invés dos restaurantes populares (os dois que havia em Porto Velho continuam inativos), a secretária e primeira-dama, Luana Rocha, idealizou um projeto em que o Estado pagaria parte das refeições para famílias cadastradas, enquanto elas continuariam pagando apenas 2 reais por pessoa. O programa Prato Fácil, em apenas sete meses e meio, já serviu nada menos do que 170 mil refeições, quase   mil ao dia (o serviço não atende em domingos e feriados), beneficiando milhares de pessoas. O sistema funciona em parceria com restaurantes que se habilitaram através de uma licitação feita pela Seas. No sistema utilizado, o governo entra com a contrapartida do valor final de cada refeição (na faixa de 14 reais), utilizando recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), vinculado à Secretaria comandada por Luana Rocha. Os restaurantes credenciados atendem de segunda a sexta-feira, exceto em feriados, às pessoas cadastradas no CadÚnico, cuja renda per capta familiar mensal varia de R$ 89 a R$ 555 (meio salário-mínimo atual). Ao todo são 651.653 pessoas com este perfil cadastradas em Rondônia. A ampliação do programa que, na Capital, está tendo grande sucesso, já está definida. Ele vai chegar a Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná e Vilhena. O edital para credenciamento de restaurantes, nesses cinco municípios, já está em andamento com a análise das propostas.

PERGUNTINHA

Em quem você acredita: na grande maioria dos institutos que apontam Lula como o vencedor da eleição presidencial de 2022 ou nas exceções, que dizem que Bolsonaro será reeleito?






Outros destaques


+ NOTÍCIAS