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RO, Domingo, 29 de junho de 2025, às 17:52




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Prefeitura está ‘se lixando’ para prédio público que já foi cinema, teatro municipal e escola de dança no centro da capital; em ruínas, prédio ameaça vizinhança

PORTO VELHO – Do alto de sua empolgação – principalmente quando seus áulicos  o instigam a lançar-se na corrida ao Governo do Estado – é comum ouvir do prefeito Hildon Chaves que a Porto Velho de hoje é melhor que a que ele recebeu de seu antecessor, o socialista Mauro Nazif – a pior administração que Porto Velho já teve nos últimos 40 anos.

Mas melhor em que?

Do ponto de vista histórico estamos em vias de “ganhar” um cemitério de máquinas ferroviárias, conforme anúncio feito pela prefeitura com vistas ao turismo e mostragem histórica, abrigando ali restos de vagões e locomotivas da extinta Estrada de Ferro Madeira-Mamoré É, sem dúvida, uma iniciativa importante, com destaque para o processo educacional de formar, nos visitantes e na nova geração, a ideia do respeito com o patrimônio histórico. Mas, em contrapartida, há locais da cidade que já viveram grandes dias e que, abandonados, estão servindo para fins lamentáveis e, mais que isso, em alguns casos, demonstrando o descaso com o dinheiro público.

Um desses locais “assiste’ todos os dias a passagem de milhares de pessoas, a pé, em carros e outros tipos de meios de transporte, pela sua lateral e pela sua face principal e, com certeza, nem é visto pelos que ele “vê” e, muito menos, pelo que o prédio já serviu.

Localizado na esquina das ruas Duque de Caxias com a Joaquim Nabuco, o prédio é imponente, e demonstra ter sido construído para grandes eventos. E já foi realmente sede de muitas atividades importantes, mas está em estado deprimente, praticamente caindo aos poucos, sendo que seu interior, ao invés de grandes espetáculos, o que se assiste ali é o deprimente abandono e, como se fala no entorno, até a venda de drogas.

No fina dos anos 80, Movimento Cultural ‘Cabeça de Negro’ começou fazendo ali suas apresentações

Aquele prédio já teve seus dias de muita glória: sediou o moderno e elegante Cine Parecis, já foi um teatro onde funcionou a melhor escola de dança, comandada pelo bailarino Adair Palma, também serviu de palco para o lançamento do Movimento “Cabeça de Negro”, e desde há muitos anos está abandonado, depredado e transformado em abrigo para moradores de rua e, conforme vizinhos, ponto de venda de drogas.

E nem precisa ser expert para, pelo menos, entender que a desconfiança da vizinhança tem muita razão de ser: em pouco menos de uma hora a reportagem do expressaorondonia assistiu a entrada, um pouquinho de demora, e a saída rápida de pessoas, algumas em carros ou outra forma de transporte, e a pé, o que aumenta as suspeitas.

Na vizinhança alguns até falam, mas nem pensar em botar o nome ou localizar onde moram ou trabalham. Frases como “Isso aqui é um perigo”; “Nem a polícia tem coragem de entrar aí”, “Qualquer dia cai na cabeça da gente”.

Há uma lista de pessoas ou entes públicos citados como prováveis proprietários do prédio: espólio do falecido empresário Mário Calixto ou a prefeitura são os mais citados.

A reportagem do site solicitou à prefeitura informações a respeito.

HÁ OUTROS

Há outros locais da cidade que se encontram abandonados, alguns que já foram sede de importantes órgãos públicos e até escolas, mas serão tema de outras reportagens nos próximos dias.

www.expressaorondonia.com.br

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