RO, Quinta-feira, 24 de abril de 2025, às 16:17






POR UM TRIZ – A poucas horas da prescrição da pena, condenado por matar e jogar desafeto no rio Madeira é preso pelo MP

PORTO VELHO – A pena a que J.F.S foi condenado, acusado de matar uma pessoas durante uma discussão religiosa e jogar o corpo no rio Madeira – 15 anos de prisão – prescreveria exatamente no sábado, 23, dia de São Jorge Guerreiro. Talvez, J.F.S nem soubesse disso, tão longo o tempo em que ele se manteve foragido da Justiça. Mas eis que, na sexta-feira, faltando um dia para J.F.S, ficar livre de vez da punição, um esforço da promotoria de Justiça do Júri, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) conseguiu prender J.F.S, nesta sexta-feira, em um sítio também aqui na região do Madeira, menos de 24 horas antes da prescrição da punibilidade. 

O condenado foi preso em um sítio, na região da Estrada do Belmont em Porto Velho. O Gaeco atuou em apoio a promotoria do Júri, que tem como titular o promotor de Justiça Willer Araújo Barbosa.

Consta nos autos que o crime foi praticado no dia 9 de abril de 1988. A vítima J. F. P. foi morta após discordar de assuntos relativos à religião. O corpo foi colocado em uma canoa e depois atirado no rio madeira.

Um segundo envolvido no assassinato, faleceu em abril de 1993.

Houve duas sessões de júri, a primeira (no dia 08/05/2000) J. F. S. foi absolvido do crime de homicídio e condenado pelo crime de ocultação de cadáver, pelo qual pegou uma pena de 01 (um) ano, porém esta sessão foi anulada, por estar em desacordo com as provas colhidas nos autos e, na segunda sessão (no dia 28/09/2001), ele foi condenado a pena de 15 (quinze) anos pelos crimes imputados na denúncia: homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Em seguida, no dia 24/04/2002 houve o trânsito em julgado da decisão, porém o réu estava foragido, momento em que foi expedido mandado de prisão, sendo que a prescrição da pretensão executória ocorreria dia 23/04/2022.

Os autos vieram ao MP no dia 08/04/2022 e a 41ª PJ, ao realizar pesquisas, logrou êxito em localizar alguns endereços do réu, instante em que, em virtude da urgência, solicitou apoio ao Gaeco, que conseguiu cumprir o mandado.

O homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil da Capital e posteriormente para o Sistema Prisional, para cumprimento da pena.

Com informações do DCI – Departamento de Comunicação Integrada MPRO


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