PORTO VELHO – Residência com matagal dominando suas entradas, quintais transbordando de matagal, terrenos inclusive com placas de venda, sujeira espalhada em qualquer lugar que se vá, é o quadro multi-existente em Porto Velho, onde se juntam a ausência de fiscalização da prefeitura com o costume de moradores de não limpar seus terrenos, com raras e importantes exceções neste caso.
Um exemplo clássico do descaso com os lixões existentes na capital e que são potenciais criadouros de mosquitos, ratos, aranhas e outros animais nocivos, é um monturo na Rua Buenos Aires, quase esquina da Carlos Gomes, onde há mais de um mês um lixão de quase 30 metros de comprimento vem sendo formado por depósitos de moradores e outras pessoas que passam ali e depositam suas sacolas de lixo doméstico, e até animais mortos.
Ruas tomadas por cães e gatos vadios, milhares de pombos – apesar do perigo representado pela possibilidade de transmissão de doenças como Criptococose, Salmonelose, Encefalites virais e Infecção por Escherichia coli, podendo causar danos imensos ao organismo do vitimado, e até sua morte – não se observa qualquer ação para evitar a proliferação desses animais, e, no caso de cães e gatos, há muito tempo não se ouve falar na “carrocinha”
Outro problema também está sendo aumentado pela proliferação de “acampamentos” de pessoas supostamente morando nas ruas, e quem quiser saber como deixam os locais que ocupam é só passar nas proximidades da agência do Bradesco na Jorge Teixeira.
Mas há outros fatores que contribuem muito com a poluição, inclusive entupimento de bueiros e canais, o que é amplamente conhecido e muitas vezes denunciado: a mania de muita gente descarregar caixas e sacolas com lixo nos meios-fios ou despejar de tudo dentro dos canais que cortam a cidade, e depois essas mesmas pessoas ocupam os veículos de comunicação para denunciar as condições dessas vias.
