RO, Sexta-feira, 25 de abril de 2025, às 13:55






Política & Murupi — O bate cabeça polida em Ponta Porã

1.1-O bate cabeça polida em Ponta Porã

Gozado pelos juristas “divera” e pelos “juristas da internet”, por decretar a prisão domiciliar para Vasil Vasilev, um traficante búlgaro sem residência física no Brasil, o Mr.Democracy deu ré mandando-o de volta para a prisão onde estava, em Ponta Porã, cidade conurbada com Pedro Juan Caballero, Paraguai. O forfaith começou por ter a Espanha negado a extradição de Luiz Eustáquio, blogueiro bolsonarista por suas opiniões, que não configuram crime aqui ou lá. Foi a senha para “uómi” retaliar e chamar a embaixadora da Espanha às falas sem amparo diplomático. Por ser impossível manter o traficante preso com tornozeleira em Ponta Porã, onde basta atravessar a praça para estar no Paraguai, ele desordenou sua ordem, desdisse o que havia dito antes como ensinou Raul Seixas e foi à boca do palco: “Considerando a inexistência de endereço fixo no Brasil que possibilite a prisão domiciliar, mantenho a prisão de Vasil George Vasilev, na unidade prisional Ricardo Brandão de Ponta Porã/MS, até a chegada das informações solicitadas ao governo da Espanha”. Do alto do mastro, lá na casa do ca*alho, sujo de cocô de gaivota, espero cartas de Espanha, rindo das criativas inovações jusbrazukas.

1.2-Um caso de desrespeito e insensibilidade

Desde a segunda feira pipocam na internet falas sobre a morte e a vida do Papa Francisco. Opiniões refletem as nossas escolhas, estilo de vida, visão de mundo, mas não raro, expõem fraquezas, insensibilidades, medos e desvios de caráter. Na morte é necessário um tempo para guardar o luto, comum entre homens a até entre alguns animais. Assim, abstendo-nos da fé professada, da prática religiosa e posições políticas, é incivilizado não respeitar o Papa em suas exéquias, o que não implica mudar a opinião que tínhamos quando vivo ou agora, endeusando-o, mas neste momento é cruel, não só por ele, mas todos que seguem a fé católica, como eu, ainda que discordando da sua visão woke de mundo. Respeito é tudo.

1.3-Excesso de zelo

Diz o artigo 244 do Código de Processo Civil conhecido até pelos recém ingressos em cursos de direito que há regras para citação do réu. Citação é o ato de informar oficialmente, algo comum, mas a depender de situações não pode ser feita, salvo se absolutamente necessária para evitar perda de direitos. Exemplos são claros e pacificados. Não pode ser citado quem está em culto religioso, como cônjuge, companheiro e parente do falecido, noivos nos dias logo após a união e doentes em estado grave. Bolsonaro cuja corpo lembra um peixe eviscerado, agravou seu estado de saúde – pressão indo a 17×9 – quando recebeu a visita de uma oficial de justiça com uma citação sobre a data do julgamento. Óbvio que não há risco de fuga ou de perda do direito de demandar. Detalhe, UTI é local restrito, opera com segurança extrema para evitar contaminação e os poucos autorizados a adentrar devem ser paramentados, o que não ocorreu com a oficial de justiça. Ao ler e assinar a citação Biroliro gravou um vídeo citando que o nome do autor que é o AMoraes. O vídeo viralizou e AMoraes justificou e foi pior a emenda que o soneto: “A divulgação de live realizada pelo ex-Presidente na data de ontem (22/4) demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (23/4)”. Isso é doença!

1.4-Dia da caça: fim do caçador de marajás

Moraes mando Collor para a prisão, ao rejeitar os recursos contra a condenação de mais de 8 anos de prisão em 2023. As razões estão nos inquéritos da falecida e “imorrível” Lavajato, enterrada num buraco com 11 palmos de fundura e com 11 pás de cal sobre as provas. Color está na prisão em Maceió, mas o Dr. Democracy quer uma sessão virtual hoje no plenário para referendar seu ato que aumenta a galeria de presidentes da República Federativa do Brasil que conheceram “in loco” ou foram autodidatas no princípio da quadratura do sol e aprendizados esotéricos somente revelados após meditações em clausuras. Dilma, Sarney e FHC ficaram de fora e resta o Biroliro que vê as grades quase dentro da UTI. Sua prisão e hoje com Collor, seria a glória do Sêo Lule, adaptando a constituição: “Ladrões e não ladrões, somos todos iguais, independente da lei”. O Brasil é mesmo da pá virada.

1.5- Porto Fino enfim entregue

Saíram depois de 12 anos de espera 304 moradias que custariam R$ 28,6 milhões do governo federal, mas que só foram entregues com aporte próprio de R$ 6,5 milhões da prefeitura. Apesar de ser obra pequena, a entrega era relevante e Sêo Lule até teria vindo se não fosse o enterro do Papa. Com a aprovação abaixo de orifício anal de ofídio, até batizado de boneca e aniversario de gato servem para recuperar a sua popularidade. O prefeito Leo Moraes fez as honras da casa e bom conhecedor das mumunhas, humores e atalhos de Brasília, colou no Sêo Jader querendo apoio e ajuda para Porto Velho que vive a vergonha de estar na rabeira das capitais do país e o Ministério das Cidades trata de desenvolvimento urbano, habitação, saneamento, transporte, trânsito, enfim, tudo que precisamos. Leo tem uma avenida pela frente e uma pedreira para escalar. Tem mais é que colar.

1.6- Último pingo

Que falta faz um bom jornalista. O G1, do grupo Globo publicou hoje: “Antes de Collor, Temer e Lula, outros ex-presidentes foram presos, mas por motivos políticos”. Passando pano? Motivos políticos? E o mensalão e o petrolão de Lula com provas provadas, sítio de Atibaia, Triplex, sentença em 3 instâncias apesar da operação CEP mandando tudo às calendas? E Angra 3 do Temer? Que coisa…

Por Leo Ladeia [email protected][email protected]


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