RO, Quarta-feira, 23 de abril de 2025, às 9:19






Planejou crime – Calmo, ‘Dedé Laçador’ pediu ao cunhado, às 13h, para buscar o filho na escola: “nós vamos partir dessa”

Amigos descrevem homem que matou a esposa e depois tirou a própria vida em Cerejeiras como “muito calmo”; tragédia repercute em Rondônia. Autor do ato trágico estaria enfrentando crise depressiva após a separação

CEREJEIRAS – A depressão cujo gatilho teria sido o anúncio do fim do casamento, acrescido ao consumo de bebida alcóolica, pode ter contribuído para o desfecho trágico do fim do relacionamento entre o vaqueiro João Luiz de Araújo Neto, 44, que era conhecido como “Dedé Laçador”. E pelas informações disponíveis, ele premeditou a morte da esposa e a sua própria com a calma que lhe peculiar. Por Exemplo, não se sabe se antes ou depois de assassinar a esposa, ‘Laçador’ mandou mensagem de whastapp a um dos irmãos de sua esposa e pediu a ele que buscasse o sobrinho de 6 anos (filho do casal morto), pois ele e a esposa iam “partir dessa”.

Através de amigos do casal, o Folha do Sul on Line apurou novos detalhes sobre a tragédia envolvendo a bacharel em Direito Hellen Cortes, de 32 anos, e o marido dela, João Luiz de Araújo Neto, 44, que era conhecido como “Dedé Laçador”. Hellen era bacharel em Direito e trabalhava em um escritório de advocacia na cidade.

O Folha do Sul on Line entrevistou vários amigos de Dedé. Inclusive o empresário do qual ele arrendava uma chácara próxima ao Parque de Exposições na saída de Cerejeiras, e todos elogiaram seu temperamento. “Era o homem mais calmo que eu conhecia”, disse um dos ouvidos por este site.

Já um outro amigo, que convivia com o casal nas provas de “Laço Comprido” dais quais Dedé participava, revelou que ele estaria enfrentando uma crise depressiva em virtude da separação. Mesmo com o fim do casamento, ele e Hellen continuavam morando na mesma casa. Esse entrevistado disse que “Laçador” tinha um filho adolescente, fruto de um relacionamento anterior.

Outro entrevistado pelo site, morador de Cerejeiras, disse que, antes de cometer o desatino, Dedé enviou mensagem para um cunhado, pedindo que o familiar fosse buscar o sobrinho de 6 anos (filho do casal morto), pois ele e a esposa iam “partir dessa”.

O conteúdo só foi visualizado cerca de duas horas após o envio. Por volta das 3:00h, o irmão de Hellen chegou à residência do casal e encontrou os dois corpos. Ele chamou a Polícia Militar.

Dedé, apesar de ser um homem pacífico, como foi descrito pelos amigos, não tinha o hábito de beber antes da separação, mas ultimamente estaria consumindo álcool com maior frequência. E a possível combinação de bebidas com remédios para depressão poder ter levado à tragédia.

Um político de Cabixi, também consultado pela reportagem, contou que o pai de Dedé, servidor público federal aposentado que chegou a atuar como “delegado de polícia nomeado” em cidades da região, hoje vive na zona rural, próximo ao rio Cabixi.

Fonte: Folha do Sul on Line


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