RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 11:46



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PF prende bando que despachou 1 tonelada de cocaína na conexão Porto Velho-Fortaleza

PORTO VELHO – A Polícia Federal deflagrou nesta manhã desta quarta-feira a ‘Operação Alcance’, para desarticular um esquema de envio de carregamento de drogas de Rondônia para a cidade de Fortaleza (CE), assim como núcleo voltado à lavagem de capital proveniente do tráfico sediado em Porto Velho.

Aproximadamente 200 policiais federais cumprem os 102 Mandados Judiciais, sendo 42 de Prisão Preventiva e 60 de Busca e Apreensão. Há ordem judicial de bloqueio de valores bancários, demandados pela Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho.

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Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em seis cidades diferentes, sendo Porto Velho, Cacoal, Guajará-Mirim, Fortaleza (CE), Boa Vista (RR) e Santa Luzia (MG).

As investigações foram iniciadas em agosto de 2020 com a finalidade de identificar a participação dos integrantes da Organização Criminosa (Orcrim) sediada em Porto Velho e liderada por indivíduo foragido condenado em 2015 a aproximadamente 40 (quarenta) anos de prisão por tráfico, associação e lavagem de dinheiro.

Durante as investigações constatou-se que os integrantes do grupo criminoso atuavam em duas frentes: um núcleo responsável na remessa de droga através de carretas para o Estado do Ceará e outro na ocultação do patrimônio. Após o cumprimento do mandado de prisão do líder da OrCrim em novembro de 2020 quando usava documento falso, descobriu-se a magnitude das transações.

Sete remessas de drogas foram apreendidas totalizando cerca de uma tonelada de cocaína. O dinheiro da droga era recebido de forma dissimulada em contas bancárias de interpostas pessoas e empresas, sendo que estas recebiam aproximadamente 3% do valor movimentado. Além das inúmeras identificadas, em uma delas a OrCrim chegou a receber R$ 1.500.000,00 no interstício de 15 dias.

Há empresa com movimentação financeira de aproximadamente R$ 85.000.000,00 em 2020 sem sequer possuir sede física. Parte do patrimônio estava sendo ocultado através de postos de gasolinas, empresas, garagem de veículos, sítios, jet-ski e imóveis de luxo.

Os presos, após serem ouvidos pela Polícia Federal, serão encaminhados para o sistema prisional, onde aguardarão pronunciamento da Justiça sobre as acusações de tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. cujas penas somadas podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

O nome da Operação é atinente aos esforços despendidos para alcançar os integrantes e o líder da organização criminosa foragido da Justiça desde o ano de 2015.

Fonte: Assessoria PF-RO






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