“Os dias difíceis passados para a eleição para a presidência da República durante a grave emergência que vivemos do lado sanitário, econômico e social, apelam a um sentido de responsabilidade e respeito pelas decisões do Parlamento. Claro que eles devem prevalecer sobre outras considerações e diferentes perspectivas pessoais “. Assim afirmou o Presidente da República Sergio Mattarella, eleito para um segundo mandato com 759 votos.
O assunto, obviamente, é o prato do dia nos jornais italianos e em toda a mídia. Esta é a versão do jornal La Sicilia.
A eleição de um chefe de Estado no oitavo escrutínio, por outro lado, é única. Em muitos casos, este número de votos foi ultrapassado e o novo Presidente da República atingiu o primeiro golpe apenas duas vezes.
Nas 12 eleições presidenciais anteriores, o quarto escrutínio foi decisivo quatro vezes: aconteceu para Luigi Einaudi em 1948, Giovanni Gronchi em 1955, Giorgio Napolitano em 2006 e o próprio Mattarella em 2015. Napolitano alcançou o sexto voto em 2013. -BIS. Mas a história das corridas no Quirinale está repleta de exemplos de eleições mais do que conturbadas, desbloqueadas mesmo após a vigésima votação.
É o caso da ficha negativa de Giovanni Leone eleito presidente em 1971 na cédula número 23. Mas sete anos antes, o próprio Leone havia sido protagonista de uma via crucis quase tão longa quanto muitos votos. Ele estava prestes a conseguir (na décima quarta contagem), mas finalmente teve que se render a Giuseppe Saragat eleito no voto número 21. [Pela transcrição: Montezuma Cruz].
