RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 4:32



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Parlamento equatoriano debate impeachment de Guillermo Lasso

A Assembleia Nacional (Parlamento) do Equador avança no debate sobre o impeachment do presidente do Equador, Guillermo Lasso, mantendo a mobilização indígena contra o custo de vida e as políticas econômicas do Executivo.

A capa é da edição deste domingo do jornal El Mercurio, de Cuenca. A matéria, da agência EFE, da Espanha.

Na sessão virtual instalada com a assistência de 135 deputados, o secretário jurídico da Presidência, Fabián Pozo, leu uma carta enviada por Lasso, na qual o governante qualificou de “irresponsabilidade absoluta” com os cidadãos o pedido de destituição apresentado por Membros da Assembleia relacionados ao ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).

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Isso porque considerou que as razões contempladas no inciso 2 do artigo 130 da Constituição, invocadas pelos peticionários, não são atendidas nem justificadas no pedido: “grave crise política e comoção interna”.

A Assembleia “tem a obrigação constitucional de provar e justificar que se verificaram duas condições diferentes e simultâneas para proceder à destituição”, disse, opinando que “nenhuma das duas está satisfeita ou provada”.

Mas a deputada da oposição Pierina Correa, garante que essa prova será apresentada no debate, no qual se espera a intervenção de 41 deputados da Assembleia, que têm 72 horas, findo o debate, para o colocar em votação. Para a deputada, irmã do ex-governador Correa, Lasso zombou da Assembleia ao não comparecer à sessão para apresentar as provas de defesa, conforme indica a lei orgânica do Legislativo.

O pedido de afastamento do governante foi apresentado sob a causa de grave comoção interna devido à onda de protestos liderada pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), devido ao alto custo de vida.

[Pelo noticiário internacional: Montezuma Cruz].






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