PORTO VELHO – Ratos, pombos, mosquitos, baratas, insetos de vários tipos estão causando transtornos a alunos de escolas públicas estaduais. É a afirmação de pais e responsáveis que têm medo que os filhos peguem alguma doença e por isso fizeram contato com o expressaorondônia.com.br para alertar sobre o problema, que no ponto de vista deles pode se transformar em calamidade pública.
Os pais se juntaram e encaminharam denúncia para a Secretaria Estadual de Educação. “Conversando com outros pais de alunos, constatamos que todos nós já vimos essas pragas em diversas escolas e ao cobrar funcionários fomos informados que a Seduc não faz dedetização total desde 2019. Sendo assim resolvemos nos unir e tornar público esse grave problema que pode causar diversas doenças”, disseram.
Outro ponto citado pelos internautas é que a Semed todos os anos dedetiza as escolas da rede municipal, inclusive aos finais de semana. “Resumindo: Parabenizamos o prefeito Hyldon Chaves e ao mesmo tempo, que vergonha para o secretário estadual de educação e o governador Marcos Rocha, que não tomam nenhuma atitude”, disse.
De acordo com os pais, eles já cobraram às autoridades, ligaram para a Agevisa e agora entregaram uma denúncia formal na Agevisa. “Não queremos causar nenhum transtorno ou prejudicar seja lá quem for. Nosso objetivo é a segurança e a saúde das nossas crianças”.
Ao buscar informações com os funcionários das escolas, os pais constataram que há mais de três anos, a Seduc não dedetiza as unidades. Também citaram o caso de uma mãe, cuja filha estuda numa escola estadual em Nova Mutum, que confirmou, há anos não é feito a dedetização no local.
Um advogado amigo de uma das famílias, chamado Dr. Ernandes, deu a ideia de solicitar à Seduc que apresente a última ata de licitação de contratação desses serviços. Segundo ele, já deu uma busca nos sites de pregão eletrónico e realmente não tem. Sendo assim, os fatos até aqui confirmam que a Seduc não está cumprindo as leis sanitárias básicas, pontuam os pais.
Um deles, dono de uma empresa, argumentou que se um pequeno comércio que lida com dezenas de pessoas no dia a dia é obrigado a fazer tais serviços a cada seis meses para zelar pela saúde de clientes, por que um órgão governamental como escolas que recebem milhares de crianças e adolescentes todos os dias, e sobretudo a Seduc desrespeita essas leis sanitárias? Fica a pergunta no ar para que os responsáveis pelo órgão dêem as respostas exigidas pelos pais e mães de alunos.
www.expressaorondonia.com.br, com fotos do G1RO
