RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 13:10



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Pai de Liana Friedenbach, estuprada, torturada e assassinada 20 anos atrás, pede liberdade do assassino; “Champinha já pagou o que deve”

Após 20 anos do crime que chocou o Brasil, Ari reforça que é essencial promover esse debate e questiona como a sociedade vai recebê-lo

BRASIL – A entrevista concedida a canal de televisão pelo pai de Liana Friedenbach, Ari Friedenbach, levanta um sério debate no Brasil: o que fazer com assassinos de casos de grande repercussão depois que ele cumpre a pena imposta por uma sentença judicial?

O programa ‘balanço geral’ desta terça-feira, 29, trouxe uma entrevista exclusiva com Ari Friedenbach, pai da jovem Liana, que foi torturada e assassinada ao lado do namorado Felipe Caffé, em um sítio em Embu-Guaçu (SP), em 2003. Entre os criminosos, estava Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, de 16 anos.

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“Champinha já pagou o que devia. Pode parecer meio chocante [essa afirmação], mas é o que eu penso. Nós temos uma legislação no país e o tempo máximo para maior de idade ficar preso é de 30 anos. No caso de Champinha, que cometeu o crime quando era menor, ele estava sob medida socioeducativa e hoje está na unidade experimental de saúde, interditado civilmente, ele não está na Fundação Casa e nem no presídio, e vai completar 20 anos nessa situação”, justifica Ari.

Segundo ele, é importante levantar esse debate e discutir o que fazer com pessoas como Champinha, que cometeram atos gravíssimos.

“Agora nós temos que pensar em como lidar com essa situação após 20 anos. Ele está internado nessa unidade experimental de saúde. Vamos mantê-lo recluso ou colocá-lo em liberdade?”, questiona Ari.

E completa para Reinaldo Gottino e Renato Lombardi: “Como será feito esse acompanhamento e quem vai dar esse tratamento a Champinha? Esse é o debate, é uma questão que a sociedade tem que parar para pensar. Não basta a gente simplesmente resolver jogando a chave da masmorra no lixo ou simplesmente achando que a situação pode perdurar eternamente. Como a sociedade vai poder receber uma pessoa como essa?”, finaliza.

Fonte: R7.com






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