OPINIÃO DE PRIMEIRA – Um dia, quando a verdadeira democracia voltar à sua plenitude e o ativismo judicial não mais nortear decisões de parte dos magistrados; quando o aparelhamento das instituições, se não acabar, ao menos ser reduzido; quando todos os brasileiros se tornarem iguais perante a lei, a verdadeira História contará, em detalhes, tudo o que aconteceu no nosso país, nestes tempos atuais turbulentos e complexos. A História é inclemente. De vez em quando, ela conta só a verdade dos vencedores do momento, mas, mais adiante, por vezes gerações adiante, ela faz suas duras cobranças. Vivemos tempos estranhos no Brasil, onde os governantes da hora e seus parceiros de vários níveis (e inclui-se aí parte importante do Congresso) preferem impedir uma CPMI que poderia esclarecer tudo o que ocorreu no dia do vandalismo, o 8 de Janeiro, do que permitir que o país saiba o que verdadeiramente aconteceu, quem participou, quem incentivou e quem foi omisso, em todos os quadrantes do poder e da oposição. É o país onde um senador (Jorge Kajuru, aliado ao atual governo) gravou um vídeo chamando de corrupto, canalha e insinuando que o ministro Gilmar Mendes enriqueceu ilicitamente vendendo sentenças. (https://www.facebook.com/watch/?v=633047390504518_. Nada lhe aconteceu. E quando outro senador, Sérgio Moro, este “do outro lado”, insinua o mesmo, embora em tom de brincadeira, imediatamente, a Procuradoria Geral da República pede sua prisão (https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pgr-pede-prisao-de-sergio-moro-por-dizer-que-gilmar-mendes-vende-habeas-corpus/). Kajuru, o parceiro, só agora será processado, depois de quatro anos, porque seu caso estava arquivado. Moro, o arqui-inimigo, este está sob a mira da dura lex, temendo fazer crítica, denúncia ou até brincadeira. Qualquer mobilização do bolsonarismo, qualquer crítica mais ácida ao petismo e ao grupo que está no poder, é sintoma de ódio. Mas quando a presidente do PT diz que tem que se derramar sangue no país, ou quando um ministro do STF diz a um cidadão “Perdeu, Mané!” ou ainda, afirma que “eleição não se ganha, se toma!”, aí não há nada de errado: são apenas desabafos pessoais, reações do momento, coisas humanas. Daí, é o ódio do bem!
Um dia, daqui algumas décadas, quando a verdadeira História, isenta e por vezes com requintes de crueldade, for analisar os personagens e o que realmente ocorreu no país, quem a ela tiver acesso, certamente vai tomar um susto. O fim da imprensa decente e isenta; o parcialismo de algumas decisões judiciais; os ataques contra o pensamento e o direito de opinião a quem não reza pela cartilha imposta pelos poderosos e suas ideologias; o ensino de péssima qualidade; escolas e universidades tornadas centrais de doutrinação; a parceria com organismos internacionais para “defender” a Amazônia, enquanto ela é loteada por estrangeiros e tudo o mais que que estamos vivendo hoje, lá na frente, sem dúvida, será contado com todas as contundentes verdades, sem o floreio e a censura dos poderosos de hoje. Ah, a História! Ela não perdoa ninguém!
Bolsonaro senador por Rondônia: esse estudo de futurologia tem alguma chance de se tornar real?
Alguém acredita mesmo que o ex-presidente Jair Bolsonaro, caso tenha seus direitos políticos mantidos, estaria mesmo cogitando ser candidato ao Senado, na próxima eleição e não à Presidência da República? A Folha de São Paulo, sempre petista, sempre antibolsonarista criou esta novidade, anunciando que Bolsonaro cogitaria disputar uma vaga ao Senado por Rondônia, entre outros Estados. Ora, praticamente quase quatro anos da próxima eleição, a grande meta da oposição é usar de todas as armas possíveis para não permitir que o ex-presidente de direita seja candidato a qualquer cargo. A meta é cassar seus direitos políticos, por pelo menos oito anos. O TSE, inclusive, já está analisando o caso. São 16 pedidos para que Bolsonaro perca esse direito e não possa disputar mais nenhuma eleição por longos anos. A outra missão é tentar prendê-lo. Bolsonaro, na hipótese maluca de poder ser candidato, escolheria o Senado? Se esse estranho estudo de futurologia se tornasse realidade, ele certamente ficaria ao lado de outro postulante ao Senado, o governador Marcos Rocha. E como ficaria Marcos Rogério, parceiro de Bolsonaro na CPI do Circo? A teoria não é racional, embora em política tudo possa acontecer!
Sob o comando de Marcos Rocha, escola Tiradentes foi a primeira a instalar câmeras até nas salas de aula
Visão de futuro? Há 12 anos, um diretor de escola de Rondônia começou a se preocupar com a segurança dos professores e alunos. Ao assumir o comando da Escola Tiradentes, o então tenente-coronel da PM determinou a instalação de câmeras de segurança na escola e também nas salas de aula. Na época, ouviu críticas e até uma matéria jornalística falava que as câmeras serviriam para apenas vigiar os estudantes. Na verdade, ele aumentou a segurança, autorizou os PMs a andarem armados e, ainda, que os muros fossem levantados. Passava todos os dias nas salas de aula, conversando com professores e alunos, para saber se tudo estava correndo bem. Ao comentar o assunto com seus assessores, dias atrás, o hoje Coronel Marcos Rocha, governador reeleito de Rondônia, relembrou os tempos em que comandou a Escola e suas preocupações com a segurança. “fui o primeiro a colocar câmeras e estava certo! Hoje todos querem que haja até catraca, muros altos, câmeras, Polícia armada”, destacou e o temor se acentuou ainda mais, depois de vários ataques à escolas e os trágicos acontecimentos da creche de Blumenau. Neste momento em que as famílias temem por seus filhos nas escolas, o Governador rondoniense deu o comando para a realização do policiamento em todas as escolas do Estado, sejam públicas ou privadas.
Chrisóstomo, mais um de olho na Prefeitura da Capital, libera emenda de 7 milhões para obras no ‘Três Marias’
Mais um de olho na cadeira de Hildon Chaves, na eleição do ano que vem, o deputado federal Coronel Chrisóstomo tem sido parceiro da Prefeitura, na atual administração. Nesta semana, o parlamentar acompanhou Hildon em visita a obras do bairro Três Marias, na Capital. Apenas para a realização de serviços na rua principal do bairro (Capão da Canoa) com drenagem e outros serviços, além de obras importantes em outras três ruas, Chrisóstomo destinou emendas que somam 7 milhões de reais. O total do investimento é de mais de 15 milhões, já que a contrapartida da Prefeitura para o trabalho que vai demorar algo em torno de 18 meses, supera os 8 milhões de reais. “Com essa, são 25 obras em andamento nos quatro cantos da capital. Temos frentes de trabalho tanto de mão de obra própria da Prefeitura quanto de empresas contratadas. O exemplo disso é o bairro Igarapé: quatro praças em construção, recapeamento em vias importantes do centro da cidade, a construção da rodoviária provisória, entre outras. São mais de 200 milhões de reais em contratos que estão em andamento e muitos outros que logo entrarão em vigência. Precisamos aguardar o final do período chuvoso para aumentar as frentes de trabalho e entregar um serviço de qualidade”, resumiu o secretário da Semob, Diego Lage.
Rondônia Rural Show e as exportações: feira vai mostrar toda a grandeza do agronegócio do estado
A poucas semanas da tão esperada décima edição a Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná, o agronegócio rondoniense tem muito a comemorar. Quando ocorrer o encontro no Centro Tecnológico Vandeci Rack, entre 22 e 25 do maio próximo, os 630 estandes, certamente, vão resumir a grandeza de um setor que tem sido vital para o crescimento diferenciado da economia rondoniense. Ali também estarão expostos representantes de setores que tornaram as exportações do nosso Estado, entre as maiores da região norte. Nossa produção primária representou, no ano passado, nada menos do que 2 bilhões e 140 milhões de dólares, algo em torno de 11 bilhões de reais, valor próximo ao valor total do orçamento do Estado para 2023 (acima de 13 bilhões), apenas para se ter uma comparação da grandeza deste faturamento com o que vendemos a dezenas de países mundo afora. O principal parceiro comercial de Rondônia é a China. Nos primeiros dez meses do ano passado, os chineses importaram 333 milhões de dólares (perto de 1 bilhão e 680 mil reais) em diversos produtos, mas principalmente carnes bovinas, sementes, minérios e algodão. Nosso segundo maior comprador é surpreendente: a Espanha importou produtos rondonienses na faixa de 175 milhões de dólares, o que, transformado em reais, daria algo em torno de 883 milhões. Nossa carne já anda pelo Planeta em pelo menos duas dezenas de países. E o setor tende a crescer ainda mais, se não encontrar pelo caminho trapalhadas econômicas do governo brasileiro.
Sesc Rondônia vai pagar 120 mil a menos de contas de luz, com programa de eficiência de Energisa
As obras do Programa de Eficiência Energética no Sesc Rondônia, unidade de Porto Velho, realizadas pela Energisa, vão significar uma grande economia na conta de luz que a instituição paga. A economia pode chegar a mais de 120 mil reais/ano. A Energisa investiu no local perto de 1 milhão de reais, com a troca de 879 lâmpadas normais por modelos LED, que são mais econômicas; na troca de 14 aparelhos de ar-condicionado por modelos mais eficientes e, ainda, na instalação de 410 placas solares para geração de energia. Para se ter ideia do que isso significa, pode-se resumir que as ações vão possibilitar uma redução no consumo de energia, equivalente ao abastecimento de 85 casas populares por mês. “As ações da eficiência energética proporcionam às instituições contempladas, que operem de forma mais sustentável, contribuindo com o meio ambiente, ao mesmo tempo em que garantem redução no valor da conta de energia”, explica a gestora dos trabalhos da Energisa, Camila Teixeira. Nos quatro anos de trabalhos da Energisa em Rondônia, a empresa já investiu cerca de 40 milhões de reais em 26 projetos de eficiência energética, que contemplaram hospitais, instituições de ensino, organizações sociais e órgãos do poder público. As ações contribuíram para a redução do consumo de 13 mil Megawatts por ano, o equivalente ao consumo de mais de cinco mil casas populares.
Mosquini protesta e pede mais prazo para retirada de meio milhão de cabeças de gado em áreas ambientais de Rondônia
Foi um discurso duro, defendendo as questões ambientais, mas, ao mesmo tempo, protestando. O deputado Lúcio Mosquini criticou as ações do Ibama em ameaçar produtores rurais e apreender o gado de sua propriedade. Basicamente, o parlamentar afirmou que se o gado deve ser retirado, que o seja, dentro de um prazo razoável, mas sem que o proprietário do animal perca seu direito de propriedade. Mosquini participou de uma reunião no Ministério do Meio Ambiente, para tratar das recentes operações que o Ibama vem realizando em Rondônia, Acre e Amazonas. O grupo foi recebido pelo ministro interino do meio ambiente, João Paulo Capobianco. Com relação a Rondônia, o deputado Lúcio Mosquini pediu ao Ministro que estipulasse um prazo maior para a retirada do gado. “Existem aproximadamente 500 mil cabeças de gado na região, e o prazo que foi dado para remoção dos animais foi de apenas cinco dias. Precisamos de mais tempo até que consigamos construir um entendimento sobre o assunto”, disse Mosquini. Ele destacou ainda que “embora os produtores estejam criando gado em áreas irregulares, isso não tira deles o direito de posse sobre os animais”. O deputado do MDB afirmou ainda que “todos são contra o desmatamento. Não precisamos derrubar uma árvore sequer. É possível aumentar a tecnologia para aproveitar as áreas já antropizadas, mas é importante que o governo sente com o parlamento para construir um entendimento”.
Sindicato emite nota agressiva apenas para esclarecer que agentes de segurança podem continuar usando armas
O Sindicato dos agentes de segurança do Estado (Singeperon), emitiu nota repudiando (não se sabe o porquê de expressão tão agressiva) “notícias distorcidas por alguns meios de comunicação, que deturparam a recente decisão do STF, relacionada ao porte de armas para policiais penais em Rondônia”. A nota diz ainda que “algumas reportagens veiculadas de forma equivocada e descontextualizadas, geraram interpretações errôneas, causando confusão e constrangimento aos policiais penais e, consequentemente, à população em geral. O sindicato reforça que a decisão do STF não afeta o porte de arma dos policiais penais, que é garantido pela Lei Federal nº 12.993/2014”. Ao invés de emitir notas de “repúdio” e com tom agressivo, o Sindicato poderia, tão logo ter surgido a confusão sobre o uso de armas, ter emitido uma nota de esclarecimento, inclusive orientando as publicações que não compreenderam corretamente a decisão. No final da nota, por exemplo, a diretoria da entidade afirma que “o Singeperon reafirma seu compromisso em defender os direitos e interesses dos policiais penais e esclarecer de forma precisa e transparente as questões relacionadas à categoria e à legislação vigente”. Ora, não poderia ter esclarecido antes, ao invés de atacar a mídia? Este tipo de atitude agressiva não ajuda em nada a aproximar a entidade dos agentes da população e muito menos de quem divulga suas ações.
Perguntinha
Como você imagina que é a vida de pelo menos 2 milhões e 500 mil moradores do Rio de Janeiro que vivem nas favelas e conjuntos populares da mais bela cidade do país e que são reféns ou dos traficantes ou dos milicianos?
