RO, Segunda-feira, 05 de maio de 2025, às 9:12




Operação Fake Monster impede atentado em show de Lady Gaga

O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+

Brasil – Um ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no último sábado. 3, foi impedido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e pelo Ministério da Justiça. Um homem, líder de um grupo criminoso e autor do plano, foi preso na operação batizada de Fake Monster. Um menor de idade foi apreendido.
A Polícia informou que organizou a operação com “discrição e precisão” para evitar pânico e distorção de informações entre os frequentadores do show (Foto: JC PEREIRA/ AgNews/Polícia Civil RJ)

Show de Lady Gaga

De acordo com a Polícia, o objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

Os criminosos tratavam o plano como um “desafio coletivo” e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Segundo a Polícia, os alvos das operações “atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens”.

De acordo com a Polícia, o homem preso responde por porte ilegal de arma de fogo, no Rio Grande do Sul. Já o adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio. Um terceiro suspeito foi alvo de busca e apreensão em Macaé, na Região dos Lagos do Rio. Segundo a PCERJ, ele ameaçou matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.

Show de Lady Gaga: como foi a operação Fake Monster

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses Rio, Niterói, Duque de Caxias e Macaé. Além disso, os policiais também cumpriram mandados nos municípios de Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. Os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e outros materiais para perícia.

A Polícia informou que organizou a operação com “discrição e precisão” para evitar pânico e distorção de informações entre os frequentadores do show.

A ameaça foi identificada pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil. O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública produziu um relatório técnico com as ameaças digitais.

Participaram da ação a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), a Delegacia Policial da Tijuca (19ª DP) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). As polícias locais dos Estados que tiveram mandados de busca e apreensão também colaboraram. (Veja o vídeo abaixo)

Fonte: R7
spot_img

Dê um duplo clique no vídeo para ativar/desativar o áudio.



+ Notícias



+ NOTÍCIAS