RO, Sexta-feira, 03 de maio de 2024, às 16:48



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Operação da Civil ataca ‘foco de corrupção’ na Prefeitura de Cacoal. Prefeito vai às redes sociais e tenta minimizar

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão durante a operação, visando recolher provas para as investigações. Três servidores públicos, incluindo dois secretários municipais, foram afastados de suas funções enquanto as apurações continuam

CACOAL – A Polícia Civil de Rondônia fez um ataque a um esquema de corrupção na Prefeitura de Cacoal, em uma operação na manhã desta segunda-feira. O prefeito Adaílton Fúria, tentou minimizar a batida policial nos seus domínios, mas pelo menos dois secretários municipais foram afastados da função. Não redes sociais, onde tem presença muita ativa, Fúria tentou dissimular de que trata-se apenas de atos infracionais de servidores municipais da secretaria municipal de Trânsito.

Não é só isso, informa uma fonte policial do expressaorondonia.com.br

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Na manhã desta segunda-feira, 26, policiais da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Draco2 e núcleo de inteligência da Regional de Cacoal deflagraram a operação “apunya” para desarticular um esquema de corrupção na Prefeitura Municipal. Servidores públicos estariam cobrando propina para agilizar autorizações, prejudicando a transparência e a legalidade.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão durante a operação, visando recolher provas para as investigações. Três servidores públicos, incluindo dois secretários municipais, foram afastados de suas funções enquanto as apurações continuam.

O delegado Fábio Vicente destacou a importância da operação “apunya” no combate à corrupção e busca pela transparência na gestão pública. “A Polícia Civil de Cacoal está comprometida em coibir práticas ilícitas e garantir o uso ético e adequado dos recursos e serviços destinados à população”, reforça.

O delegado-geral Samir Abboud garante que a atuação da Polícia Civil no combate a corrupção alcança todas as esferas do poder público, trazendo tranquilidade à sociedade cacoalense.

O codinome “apunya” foi escolhido como nome da operação por representar impureza, mal ou pecado no hinduísmo e na yoga. Simboliza o desmantelamento de ações corruptas e suas consequências negativas para a sociedade.

Pelas redes sociais, o prefeito de Cacoal Adailton Fúria se manifestou logo cedo.

“A operação na Secretaria de Trânsito de Cacoal não tem ligação com desvio de recursos públicos e sim com a conduta de servidores público referente a liberação de placas de moto táxis e moto aplicativo”, destacou o chefe do executivo por meio de aplicativo de mensagens.

(Fonte: Instagram PC_RO)






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