A manchete da edição de hoje do jornal The Guardian é: Cinzas de uma terra morta: Rússia devasta porto ucraniano. Há três semanas, a cidade portuária ucraniana de Mariupol está sitiada pelas forças russas . Entre 100 mil e 200 mil pessoas permanecem presas na cidade, que continua sob bombardeio implacável.
As autoridades locais dizem que 80% da infraestrutura da cidade foi destruída, algumas delas irreparáveis. A cidade está sem água, eletricidade e aquecimento, e é impossível contar o número de mortes. Esta semana, a Ucrânia rejeitou o ultimato da Rússia de entregar Mariupol.
“Mariupol tem um significado prático e simbólico para a Rússia”, disse Andrii Ianitskyi, chefe do centro de excelência em jornalismo econômico da Kyiv School of Economics, ao Guardian. “É uma grande cidade portuária e uma base para as forças armadas ucranianas. Então, se os russos querem ter um corredor terrestre [do Donbas] para a Crimeia, eles precisam controlar a cidade.” [Edição: Montezuma Cruz].
