FORTALEZA (30-01) – O machismo permanece presente e firme na sociedade patriarcal em que o Brasil se encontra. Apesar de ser uma “cultura” antiquada, muitos infelizmente simpatizam com a superioridade masculina.
Não é de hoje que as mulheres buscam equidade. Desde a idade média, as bruxas — ou simplesmente mulheres sábias — foram perseguidas e torturadas por possuírem habilidades “precoces”.
Mesmo que muitos direitos tenham sido conquistados pelo público feminino — direito à educação, ao voto etc. —, o machismo prossegue forte através de “cantadas”, piadas, falas preconceituosas camufladas por religião, dentre outros.
Isa Penna — eleita deputada estadual em 2018 pelo PSOL — recitou a seguinte frase na coletânea “Sempre Foi Sobre Nós”: “todas as mulheres passam boa parte da vida se esquivando de assediadores, arcando com as consequências das denúncias que fizeram ou se culpando por não terem denunciado”. Tal sentença exibe o drama que é ser mulher numa sociedade para homens, como se existir fosse motivo de horror.
Está explícito que os movimentos feministas merecem voz. Existem diversos nichos e cada um carrega conquistas válidas. É necessário conhecê-los e dar ouvidos às súplicas que há tempos procuram pela liberdade.
*Luana Rodrigues Matos, tem 17 anos; é estudante e futura acadêmica de jornalismo