RO, Sexta-feira, 30 de maio de 2025, às 0:02






Novo marco do licenciamento ambiental libera reasfaltamento da BR-319 de Porto Velho a Manaus

Inconfessavelmente, nos bastidores, se diz que, como o rio Madeira passou a secar durante o verão, não há outra alternativa senão liberar a estrada, já que o monopólio das balsas entre Manaus e Porto Velho sempre favoreceu aos políticos amazonenses

PORTO VELHO – O reasfaltamento do chamado trecho do meio da BR319 – Porto Velho-Manaus, cerca de 400 quilômetros entre o Careiro e o vilarejo chamado Realidade, distrito de Humaitá, agora deve mesmo ser concretizado. Duas coisas contribuem para este cenário positivo: a vontade dos políticos do amazonas, que viram que não se é mais possível manter uma capital com quase três milhões de habitantes apenas com a opção de sair para outras regiões de barco ou de avião e a nova Lei do licenciamento ambiental, aprovada semana passado pelo Senado.

Mas a principal contribuição foi a pressão da bancada parlamentar do Amazonas, que antes, enquanto Rondônia brigava pela reabertura da rodovia, se fazia de morta.

Inconfessavelmente, nos bastidores, se diz que, como o rio Madeira passou a secar durante o verão, não há outra alternativa senão liberar a estrada, já que o monopólio das balsas entre Manaus e Porto Velho sempre favoreceu aos políticos amazonenses, com as clássicas exceções, é claro.

Outra boa notícia, que pode resolver de vez o problema infernal causado pela ministra Marina da Silva e suas amigas ONGs internacionais, refere-se à votação do Senado que flexibiliza as questões ambientais em obras que são de interesse nacional.

No resumo da ópera, por ampla maioria, o Senado aprovou lei que não vai mais permitir que algum membro do Ministério Público de Quixeramobim (é só para dar um exemplo, nada mais!) peça e um magistrado federal de alguma vara do interior aceite, pedido de cancelamento de autorização para que a BR-319 não possa ser asfaltada.

Os xiitas ambientalistas, essa minoria que quer mandar no país, claro que é contra.

Se alguém achar que é exagero, basta ver quantas decisões judiciais nos últimos 15 anos, apenas para pegar um período de tempo, foram dadas, impedindo que a obra fosse realizada.

Entidades de malucos, como aquela que, usando dinheiro público, numa Universidade de Minas Gerais, concluiu que se a BR 319 fosse reasfaltada, metade da Amazônia seria destruída, são levadas a sério, enquanto todas as argumentações que garantirão uma obra cercada de cuidados ambientais, mas que beneficiará milhões de pessoas, são ignoradas.

O senador Plínio Valério, do Amazonas, é um dos grandes líderes de toda esta mobilização. A votação teve apoio dos três senadores de Rondônia.

Tanto Confúcio Moura quanto Marcos Rogério e Jaime Bagattoli votaram a favor da decisão, que pode, enfim, tirar o maior Estado brasileiro, cuja Capital, Manaus, está a menos de 900 quilômetros de Porto Velho, do total isolamento por terra. Somadas as populações apenas das duas capitais, nada menos do que 3 milhões de pessoas poderiam estar unidas por uma rodovia federal.

Será que dessa vez vai?

www.expressaorondonia.com.br, com informações do blog opiniaodeprimeira
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