BENEVIDES (PA) – Em ano de COP30 em Belém, no Pará, muito se discute sobre como as empresas podem promover o desenvolvimento socioeconômico das famílias que vivem e trabalham na Amazônia. Neste cenário, a Natura, que há 25 anos desenvolve cadeias produtivas na região, fortalece essa jornada com o encontro de comunidades parceiras da Natura e o 3° encontro do mecanismo de financiamento Amazônia Viva, que acontecem nesta semana.
Realizado no Espaço Mariápolis, em Benevides, no Pará, o evento que reúne 110 participantes, entre eles, líderes comunitários, diretores e técnicos de associações e cooperativas, os times da Natura, e instituições parceiras, como Funbio, VERT e Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, debate melhorias e ressalta o papel da construção conjunta entre setor privado e comunidades no fortalecimento da sociobioeconomia.
A programação promove o diálogo construtivo, aprofundando-se na estratégia da Natura para a Amazônia, na prosperidade das comunidades e nos próximos passos do Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva. Também pautam o encontro debates sobre as cadeias da sociobiodiversidade, incluindo temas como certificações, práticas regenerativas, pagamentos por serviços ambientais, mudanças climáticas, desafios e oportunidades.
“Esta é a sétima edição do Encontro de Comunidades promovido pela Natura. Desta vez, em um momento ainda mais especial, aquecido por debates gerados pela expectativa da COP30. O Encontro reafirma nossos princípios de atuação em rede para sermos 100% regenerativos até 2050. Isto é, gerando impacto positivo para as pessoas, a natureza, o planeta e os negócios”, afirma Mauro Costa, gerente sênior da cadeia de suprimentos da sociobiodiversidade da Natura.
Para Sandra Soares Amud, presidente da Associação dos Agropecuários de Beruri (Assoab), do Amazonas, o Encontro é um momento de fortalecimento das identidades culturais e do conhecimento tradicional. “Estamos buscando soluções conjuntas entre as comunidades e a Natura para enfrentar os desafios das cadeias da sociobiodiversidade e das mudanças climáticas. Isso proporciona a conservação ambiental, ampliando a geração de empregos e renda, contribuindo para o fortalecimento dos nossos territórios”, afirma.
“O Encontro é um momento de compartilhar a vivência nos territórios e isso nos enriquece enquanto liderança em estratégia de desenvolvimento. A nova edição do evento é importante para entendermos o que evoluiu e o que precisamos seguir. Há um desafio de acesso e logística na execução dos projetos na Amazônia que nos demanda ainda mais união e troca”, diz Francisco Malheiros, presidente da Ataic/Ataicoop, a Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas, no Marajó, Pará.
Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva
No mesmo ano em que Belém sediará a COP 30, a relevância de fóruns internacionais para as mudanças climáticas e a preservação da Amazônia é destaque na fala de diversos paineis. É o caso das discussões sobre o Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva, um instrumento de financiamento híbrido liderado pela Natura em parceria com a VERT Securitizadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). A iniciativa já captou R$ 22 milhões e o crédito concedido bem como investimentos filantrópicos em temas estruturantes já beneficiaram 16 cooperativas e associações agroextrativistas da região, com estimativa de impacto positivo em mais de 4 mil famílias.
A Natura tem papel central na iniciativa, não apenas como investidora, mas também como compradora dos insumos das comunidades, oferecendo segurança e estabilidade financeira para os produtores. Outros parceiros são o Fundo Vale, Good Energies Foundation, International Finance Corporation (IFC), BID Invest, Funbio e o Global Environment Fund (GEF), que já aportaram recursos e participam como investidores, doadores ou parceiros no Mecanismo Amazônia Viva.
Natura na Amazônia
Com desenvolvimento de cadeias na Amazônia há 25 anos, a Natura atualmente ajuda a conservar 2,2 milhões de hectares de floresta e gera benefícios para mais de 10,5 mil famílias. Para a região, há objetivos como aumentar até 2030 quatro vezes as compras de insumos da sociobioeconomia em relação a 2020.
A Natura trabalha com 46 bioingredientes amazônicos e desenvolve 94 cadeias de fornecimento na região, colhendo bioativos com respeito à conservação da floresta, ao calendário das safras e aos modos de vida locais, superando a meta estabelecida para 2030. Somente em 2024 foram compartilhados R$ 48,5 milhões em recursos nas comunidades.
Sobre a Natura
Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira, líder em beleza e cuidados pessoais na América Latina. Conta com 3,5 milhões de Consultoras na América Latina, sendo líder no setor de venda direta no Brasil. Foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação de empresa B no mundo, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. É também a primeira empresa brasileira a conquistar o selo “The Leaping Bunny”, concedido pela organização de proteção animal Cruelty Free International, em 2018, que atesta o compromisso da empresa com a não realização de testes em animais de seus produtos ou ingredientes. Com operações na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, França, México e Peru, os produtos da marca Natura podem ser adquiridos com as Consultoras, pelo e-commerce, app Natura, nas lojas próprias ou nas franquias “Aqui tem Natura”.
Fonte: Assessoria de imprensa