RO, Terça-feira, 07 de maio de 2024, às 19:50



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“Nas escolas não chegou nada”, diz vereadora, questionando compras de R$ 1,2 milhão para a Educação na gestão Flori Cordeiro

Vivian fez questionamentos sobre aquisições de papel sulfite e gás de cozinha pela Secretaria Municipal de Educação

VILHENA – Na sessão legislativa da Câmara Municipal de Vilhena da terça-feira, 7, a vereadora Vivian Repessold (PP), levantou sérios questionamentos relacionados às aquisições de produtos supostamente destinados às escolas do município. Segundo as alegações da vereadora, tais produtos não chegaram efetivamente às unidades escolares, lançando luz sobre uma potencial irregularidade no uso de recursos do município.

De acordo com Repessold, as aquisições em questão foram documentadas no Diário Oficial de Vilhena, nas edições de número 3.717, datada de 17 de abril de 2023, e 3.718, de 18 de abril do mesmo ano. Ela destacou que o montante despendido para essas compras ultrapassou a cifra de R$ 1.2 milhão, sendo que R$ 228 mil foram alocados para a compra de papel sulfite e R$ 1 milhão para a aquisição de gás. No Diário Oficial consta a lista das escolas que deveriam receber os produtos.

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A reportagem deste www.exprssaorondonia.com.br tentou contato com a assessoria da Prefeitura de Vilhena, mas nenhum dos números atendeu e deixa, portanto, o espaço aberto para a manifestação da prefeitura acerca destas denúncias.

A vereadora, que é professora de formação, fez questão de esclarecer que a Secretaria Municipal de Educação possui um programa destinado à descentralização de recursos, cujo propósito é proporcionar maior autonomia às escolas. “Esse programa tem o objetivo de descentralizar recursos e simplificar algumas compras que possam se fazer necessárias no contexto escolar. Hoje, o recurso proveniente desse programa é o único de que as escolas dispõem e que deve ser utilizado de maneira a cobrir diversas necessidades, como a aquisição de material de escritório, como o papel sulfite, compra de gás e até o pagamento de contadores.

Em resumo, o programa transformou os diretores das escolas em verdadeiros administradores e contadores, o que acaba desviando a atenção de suas responsabilidades voltadas para a aprendizagem dos alunos e a gestão de suas equipes”, declarou a vereadora durante sua intervenção.

Vivian Repessold ainda denunciou que, nos últimos dias, esteve em contato com diretores das escolas municipais, e o que ouviu deles foi que nunca receberam sequer uma folha de papel sulfite. “Mas, aqui estão as evidências documentadas das compras de materiais que, aparentemente, as escolas nunca efetivamente receberam”, apontou a parlamentar, antes de concluir: “Estou apenas trazendo essa situação ao conhecimento de todos, e, obviamente, estão sendo providenciados documentos relacionados a essa situação”.

Folha do Sul
Fotos: Folha do Sul e extraderondonia






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