RO, Sábado, 24 de maio de 2025, às 12:45






Mulher se diz ameaçada de morte pelo marido e chama a Polícia, mas depois diz que “inventou” a acusação. Vai responder por falsa comunicação

a acusada foi conduzida até a Unisp, onde acabou assinando o documento e se comprometendo a comparecer à audiência policial. Denunciante deverá responder por falsa comunicação de crime

VILHENA – O maior desafio das autoridades no combate à violência doméstica  são as intrincadas relações pessoais e emocionais que muitas vezes envolve um casal. Sem falar das mulheres que escolhem, por vontade própria, ‘dormir com o inimigo’ ou com o perigo. Na manhã deste sábado, na cidade de Vilhena, no extremo sul de Rondônia, aconteceu um caso que dá bem a medida desta dificuldade, quando uma mulher acionou a PM sob a alegação de que estaria sendo ameaçada pelo marido, mas, quando a guarnição chegou à casa, ela retirou a acusação. Disse que não estava sendo ameaçada e que só inventou a ameaça para apressar a chegada da polícia.

Com a situação esclarecida, a mulher foi informada pelos militares de que ela deveria assinar um termo circunstanciado (TC), e comparecer em juízo para responder por falsa comunicação de crime.

Quase dava outro BO, porque a mulher se negou a assinar o documento e teve de ser conduzida a Unisp (foto).

O boletim de ocorrência, contudo, não faz uma só referência sobre o homem que teria ameaçado a esposa.

Na manhã deste sábado, 24, ao receber denúncia de uma mulher que dizia estar sendo ameaçada de morte pelo marido, a Polícia Militar enviou uma guarnição ao endereço do casal, no bairro Jardim Acácia, em Vilhena.

Ao chegarem ao local e encontrarem a suposta vítima da violência doméstica, os militares foram surpreendidos pela nova versão da mulher de 32 anos, que negou que o marido tivesse usado uma arma de fogo para ameaçá-la.

Ao questionar a denunciante sobre suas palavras na chamada que ela havia feito para o número de em emergência 190, a mulher disse inventou a ameaça para acelerar o atendimento policial, e ainda alegou que estava nervosa por causa do desentendimento com o marido.

Diante da confissão, os policiais lavraram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que a denunciante se negou a assinar.

Ela também não concordou com a regra que a obrigaria a comparecer em juízo.

Com isso, a acusada foi conduzida até a Unisp, onde acabou assinando o documento e se comprometendo a comparecer à audiência policial.

Ela deverá responder por falsa comunicação de crime.

Fonte: www.expresssaorondonia.com.br, com informações da Folha do Sul on Line




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