RO, Sábado, 27 de abril de 2024, às 16:34



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MP entra com 9 ações. De oxigênio a sabonete e álcool para higiene básica, falta de tudo nos postos de saúde de Cacoal

MPRO ingressa com Ações Civis Públicas para regularizar nove Unidades de Saúde de Cacoal e cita as notificações do Conselho Regional de Medicina ignoradas pelo município

CACOAL – A 3ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Rondônia (MPRO) de Cacoal ajuizou nove Ações Civis Públicas (ACPs), semana passada, contra o Município para garantir o direito à saúde da população, em especial daqueles que necessitam do Sistema Único de Saúde (SUS).

Seria os postos de saúde do município uma espécie de sepulcro caiado: bonitinho por fora, mas vazio por dentro?

As investigações indicam que entre as principais irregularidades detectadas estão: a falta de equipamentos como desfibrilador, fonte de oxigênio, poucos medicamentos e insumos, como diazepam e glicose e ainda a falta de materiais de higiene básica, como sabonetes e álcool.

“Considerando as péssimas condições encontradas e documentadas especialmente nas notificações do Conselho Regional de Medicina, pode-se afirmar com segurança que o Poder Executivo Municipal não tem dado atenção devida aos locais municipais de saúde que atendem a população de Cacoal”, informa o promotor de Justiça Marcos Ranulfo Ferreira, a propor ação na Justiça para que o Município sane todas as irregularidades constatadas.

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Sede da Promotoria de Justiça de Cacoal, que está de olho na defesa dos direitos do cidadão à saúde pública

Os instrumentos processuais foram ajuizados pelo promotor de Justiça Marcos Ranulfo Ferreira, após o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia apontar uma série de irregularidades em nove Unidades Básicas de Saúde. São elas:

Unidade de Saúde Cleide Gomes Alpha Parque,

Cristo Rei,

Edmur Jose Marchioli,

Habitar Brasil,

Joaquim Gonçalves Lêdo,

Morada do Bosque,

Nova Esperança,

São Marcos e

Vilage do Sol

O promotor de Justiça responsável pelas ACPs argumenta que a população de Cacoal precisa ser amparada e ter garantido o direto ao acesso à saúde com a qualidade e eficiência necessárias para a defesa do bem maior: a vida.

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI-MPRO)






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