RO, Sábado, 07 de junho de 2025, às 9:14






Morte de ‘piloteiro’ em Guajará-Mirim: bolivianos sobem o tom, protestam e exigem ‘cabeças’ de policiais brasileiros

Guajará-Mirim – A morte do piloteiro boliviano Brian T.T., no dia 31 de dezembro, supostamente durante um confronto com policiais brasileiros nas proximidades desta cidade – mas como dizem os bolivianos não teria havido confronto – ainda gera protestos em Guayaramerin, onde Brian morava.

Na semana passada dirigentes do Centro Cívico realizaram uma mobilização em Guayaramerin, ainda durante o velório de Brian, quando anunciaram várias exigências, enquanto alguns participantes cobravam que os policiais envolvidos respondam a inquérito na Bolívia, mas ouvida uma fonte a respeito foi esclarecido que, em razão do caso ter acontecido do lado brasileiro, o inquérito deve ocorrer em Guajará-Mirim.

Na manhã desta segunda-feira outra mobilização visando protestos estava sendo organizada pelo Centro Cívico para cobrar providências, incluindo com envio de comunicado e cobrança de uma posição de parte do Ministério das Relações Exteriores daquele país.

Dois brasileiros que neste final de semana estiveram fazendo compras em Guayara disseram que, apesar da calma aparente, a visita àquele país foi feita o mais rápido possível. Um deles disse que só foi porque já estava programada a travessia do Rio Mamoré, e que de um comerciante boliviano ouviu a recomendação de que o clima ainda não esfriou e era melhor não se demorarem muito.

Consulesa consulta Ministério do Exterior boliviano

A consulesa Cláudia Cecília Gomez Ledesma estava consultando esta manhã de 2ª feira o Ministério das Relações Exteriores, para buscar orientações sobre como agir no acompanhamento do inquérito policial, instaurado na Delegacia Regional da Polícia Civil guajaramirense, para investigar a morte do piloteiro Brian T.T, ocorrida dia 31 de dezembro.

A consulta, conforme um funcionário do consulado, estava sendo feita em razão do anúncio de que o delegado Milton Santana, encarregado do inquérito teria, conforme fonte oficial do governo rondoniense, interesse em, caso os companheiros de Brian não atenderem à convocação para virem depor em Guajará, a consulesa quer instruções da chancelaria.

Ainda nesta segunda-feira a reportagem do Expressão Rondônia entrou em contato com a delegacia da PC em Guajará-Mirim, onde não foi possível conversar com o delegado e, ainda, com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Rondônia, mas não recebeu as informações pedidas.

Da redação

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