A Monsanto, hoje uma divisão da Bayer, foi condenada a pagar US$ 857 milhões por perdas e danos a sete pessoas expostas a produtos químicos em uma escola estadual em Washington, nos EUA.
Cinco ex-alunos e pais de alunos processaram a Monsanto em um tribunal do condado de King, alegando que sua exposição a produtos químicos conhecidos como bifenilos policlorados (PCB), desenvolvidos pela empresa, provocou problemas de saúde a todos. Os PCBs eram usados como fluidos em transformadores e capacitores, tintas e óleos lubrificantes hidráulicos.
O júri de King concluiu na segunda-feira que os níveis de PCBs não eram “razoavelmente seguros” e concedeu US$ 73 milhões em indenizações compensatórias e US$ 784 milhões em indenizações punitivas a dois pais que se voluntariaram no Sky Valley Education Center junto com cinco ex-estudantes, segundo a agência Bloomberg, que teve acesso ao processo.
“Discordamos do veredito e buscaremos moções e recursos pós-julgamento para anular este veredito e reduzir os danos constitucionalmente excessivos concedidos”, disse a Monsanto em um comunicado.
