RO, Quarta-feira, 02 de julho de 2025, às 23:20




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Mesmo sem definição oficial da Prefeitura sobre liberar ou não o carnaval, escolas de samba e 25 blocos avisam que não desfilarão

PORTO VELHO (08-01) – A comunidade do carnaval portovelhense aguarda o documento oficial da Prefeitura, mas, devido à situação perigosa e aumento de casos de covid e de gripes, os 25 blocos filiados à entidade que reúne essas entidades e todas as sete escolas de samba já tomaram posição: não querem contribuir com o aumento dos casos e, por isso, não desfilarão.

A informação é do presidente da Escola Diplomatas do Samba, Carlinhos Maracanã, dizendo crer que o momento agora seja da prefeitura que deve baixar o decreto já anunciado pelo prefeito Hildon Chaves, lembrando que não se terá uma ação real com relação a grupos carnavalescos – que estão fora dos citados no parágrafo anterior.

“O decreto em si terá pouca importância se a prefeitura não contar com força policial para fazê-lo valer”, diz o carnavalesco, “porque os fiscais municipais vão precisar desse apoio, já que pode haver reações, até físicas, de foliões que não aceitem a determinação”.

Com os blocos – desde os grandões como a ‘Banda do Vai Quem Quer” e o “Galo da Meia-Noite” que, juntos, “arrastam” mais de 160 mil foliões – tendo anunciado que não participarão, assim como outros blocos e escolas de samba, Maracanã lembra que em muitos locais da capital já os chamados blocos “Concentra, mas não sai”, o que “vai exigir mais do que a simples entrega de um papel com o decreto”.

Para Carlinhos Maracanã, decreto da prefeitura sobre o carnaval para ser bem aplicado deve ter apoio da Polícia Militar

Ele lembra que uma grande atração para o carnaval portovelhense em 2022 seria o anunciado retorno da Escola de Samba “Pobres do Caiari”, que não acontece há mais de 20 anos, mas que os organizadores desse retorno já têm a consciência de que “o melhor é esperar um ano a mais, ainda mais porque o grande nome dos que idearam a volta foi o do jornalista Zé Catraca, falecido há quase 3 meses”.

ORGANIZAÇÃO

Carlinhos Maracanã entende que suspendendo o carnaval, devido aos problemas de saúde, o prefeito poderia ativar uma proposta já entregue à prefeitura, para sentar-se com dirigentes de entidades representativas dos grupos, membros da Federação do Comércio e dos diretores Lojistas para debaterem um meio de capitalizar os blocos e escolas de samba.

“O carnaval sempre dá bom retorno. Pessoas que não conhecem nossa região têm vindo aqui no período para ver as grandes atrações e isso sempre permite aumento de ocupação de vagas em hotéis, transporte de táxis, crescimento do setor de refeições, o que dá retorno ao município e ao Estado, daí eu crer que essa junção de esforços será benéfica a todos”, concluiu Maracanã.

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