PORTO VELHO – A semana terminou tal qual como começou no submundo do crime, com a execução a tiros de mais um apenado monitorado (?) por tornozeleira eletrônica, que suspeita-se, recebeu, a sentença de morte de líderes das facções de dentro dos presídios, há tempos dominados pelas organizações criminosas que vicejam no país. Naquela mesma região da capital, a Zona Sul, a semana começou com a execução a tiros em plena via pública do também apenado monitorado conhecido como Rivaldinho.
E a semana encerra na Zona Sul de Porto Velho com mais uma execução de apenado na mesma região, no começo da noite desta sexta-feira, quando Eduardo Morais Nunes, 39 anos, foi executado da mesma forma, enquanto assistia, sentado à uma cadeira, os filhos jogarem bola naquela calma rua.
Aparentemente, Eduardo parecia um pai de família comum, destes que só desejam trabalhar e acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dos filhos. Mas ele tinha um acerto de contas com o passado e com sua estado na prisão, pelo crime de homicídio cometido em 2018, contra um desafeto, em outro extremo da capital, a Zona Leste, região não menos violenta que a sangrenta Zona Sul
A execução a tiros do apenado monitorado por tornozeleira eletrônica, Eduardo Morais Nunes, 39, aconteceu na noite desta sexta-feira, 23, à Rua Catarine Gomes, próximo a Rua Humberto Florêncio, bairro Cidade Nova, na Zona Sul de Porto Velho.
O homem morreu sentado em uma cadeira na frente de casa. Ele estaria assistindo os filhos jogarem bola na rua, quando um criminoso chegou em uma motocicleta Honda Biz de cor escura e armado praticou o crime.
O apenado foi morto com dois tiros na cabeça, um no tórax, um no abdômen e outro no ombro. Eduardo morreu sentado na cadeira e o assassino fugiu do local.
Agentes da 1ª delegacia especializada em repressão a crimes contra a vida (DERCCV) irão apurar o caso.
Eduardo tinha saído do presídio no último mês de março e respondia por crime de homicídio no ano de 2018 na Avenida Raimundo Cantuária, bairro Jardim Santana.
www.expressaorondonia.com.br, com reportagem de Sérgio Gomes e informações do rondoniaovivo.com
