“Mais de uma centena de municípios em França hoje já não têm água potável”, indicou sexta-feira o ministro da Transição Ecológica, Christophe Béchu, que qualificou a situação como “histórica”, durante uma visita aos Alpes-de-Haute-Provence.
Nesses municípios, disse o ministro, o abastecimento é feitos com caminhões de água potável que são transportados (…) “já que não fica nada nas canalizações”. “Todo o desafio é apertar um certo número de restrições para evitar chegar lá. »
“As palavras de Elisabeth Borne são muito claras: uma seca histórica”, martelou o ministro, viajando para Roumoules, no coração de uma fazenda de lavanda.
Na manhã de sexta-feira, a primeira-ministra Elisabeth Borne ativou a unidade interministerial de crise, que deve se reunir durante o dia, diante da “situação histórica pela qual muitos territórios estão passando”, anunciou Matignon.
Christophe Béchu pediu, nos territórios que sofrem de “déficits hídricos prolongados”, que se “antecipem”: “Se você tiver que ir fornecer água, não deve se preocupar com isso de manhã, quando há mais água nas tubulações. »
“A dificuldade em termos de logística e transporte não é a mesma” segundo os municípios, sublinhou o ministro, consoante se trate de um concelho (município) de montanha, grande ou pequeno.
Depois da fazenda de lavanda Roumoules, Christian Béchu irá, acompanhado pelo ministro da Agricultura, Marc Fesneau, ao córrego do Colostre, onde discutirá as questões de seca e biodiversidade.
