Léo arrocha na taxa de lixo na Ponta do Abunã. “Ganho 600 por mês e a taxa veio 800. Ou como ou pago o lixo”, diz moradora

PORTO VELHO – Sobreviventes do descaso das autoridades desde sempre está com um novo problema causado pelo Poder Público, logo de onde eles esperavam uma melhoria na assistência a região com a queda de Hildon Chaves  e ascensão de Léo Moraes. Não bastasse a falta de assistência nas estradas vicinais  para, minimamente garantir a escoação da produção e o acesso das crianças à escola, agora são atacados pela nova administração com uma taxa de lixo extorsiva. Tem morador que afirma que, se pagar a taxa do lixo, não sobre dinheiro nem para pagar energia, nem para comprar seus alimentos.

Na manhã deste sábado, a reportagem deste www.expressaorondonia.com.br tentou contato com o prefeito Léo Moraes e com o secretário da Semusb, Geovani Marini, para ouvir a versão da prefeitura sobre o caso, mas até o fechamento desta matéria nenhum dos dois se manifestaram.

A esperança de melhora na assistência aos moradores dos quatro distritos daquela região está virando pesadelo.

Indignada com os valores elevados da taxa de resíduos sólidos, que vêm pesando no orçamento das famílias, com muitos moradores relatando cobranças incompatíveis com sua renda, a população de Extrema se mobiliza e não descarta bloquear a BR-364 para forçar o prefeito a revê essa taxa absurdo de resíduos solos.

Bem que o Tribunal de Contas poderia ouvir as queixas da população e i9ntervir nesta questão, como tem feita na área da Saúde.

Mas, será que vai?

Um caso que chamou atenção foi o de uma moradora que recebeu uma taxa de R$ 800, enquanto sua renda mensal é de apenas R$ 600.

“O que eu vou comer? Tenho que pagar luz, água… Como vou sobreviver?” questiona a moradora, refletindo o desespero de muitas famílias que estão enfrentando dificuldades financeiras.

A insatisfação tem crescido e um grupo de moradores já cogita bloquear a BR para chamar a atenção do poder público. Eles afirmam que a situação está insustentável e cobram uma resposta da prefeitura.

Além disso, a comunidade reclama da falta de atenção do prefeito, que, segundo os moradores, ainda não esteve nos distritos para verificar de perto a realidade local. Eles pedem mais diálogo e ações concretas para solucionar o problema.

A população agora aguarda um posicionamento das autoridades e medidas que possam aliviar esse impacto financeiro.

www.expressaorondonia.com.br, com informações do Pontodoabunanews.com.br