RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 4:59



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20 anos depois de implantar o curso de medicina e pressionada pela sociedade, Unir debate construção do hospital universitário

PORTO VELHO – Semana passada, a reitora da Unir professora, Marcele Pereira, reuniu sua assessoria mais próxima para debater um tema que se arrasta na instituição praticamente desde que a primeira turma de formandos em Medicina graduou, há mais de 10 anos, O assunto já passou por várias idas e vindas, inclusive com a universidade ganhando um terreno para a construção, perdendo a área, recebendo valor para contratar planejamento e acabou não indo a lugar algum.

Segundo o portal.mec.gov.br, “os hospitais universitários são centros de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de tecnologia para a área de saúde. A efetiva prestação de serviços à população possibilita o aprimoramento constante do atendimento e a elaboração de protocolos técnicos para as diversas patologias”. Em 2019, conforme o site educamaisbrasil.com.br, 43 universidades federais em todo o país, que ofertam o curso de Medicina, não contam com essa unidade e só três delas na região Norte – Amazonas (1) e Pará (2), tinham esse instrumento de melhor qualificação profissional que é direcionado a toda a área de Saúde.

Em Rondônia, tanto a universidade federal quanto as faculdades particulares que oferecem cursos de formação na área de Saúde usam para estágio as instalações das Upas, Postos de Saúde e os hospitais do Estado. Segundo o médico Orlando Ramires, “Hospital Universitário é uma exigência básica para funcionar um curso de Medicina” que, em síntese funciona como um “carro chefe” para puxar a implantação dessa unidade de atendimento que serve para todos os cursos na área de Saúde.

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Atualmente os estágios, praticamente, de todos os cursos na área de Saúde em Rondônia são direcionados para unidades públicas, na capital e interior, o que sobrecarrega e complica, pelo acúmulo de pessoas circulando nas enfermarias, com o fator de que os profissionais que estão atendendo os pacientes não tem obrigação de exercer o magistério, o que gera reclamações.

De acordo com o médico João Durval, falando ao expressaorondonia, cujos dois filhos, graduados em faculdades particulares da capital sempre se queixaram disso.

A partir de hoje o expressaorondonia.com.br vai publicar várias matérias sobre o assunto, com depoimentos de profissionais e de conselhos profissionais.






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