PORTO VELHO – Semana passada, a reitora da Unir professora, Marcele Pereira, reuniu sua assessoria mais próxima para debater um tema que se arrasta na instituição praticamente desde que a primeira turma de formandos em Medicina graduou, há mais de 10 anos, O assunto já passou por várias idas e vindas, inclusive com a universidade ganhando um terreno para a construção, perdendo a área, recebendo valor para contratar planejamento e acabou não indo a lugar algum.
Segundo o portal.mec.gov.br, “os hospitais universitários são centros de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de tecnologia para a área de saúde. A efetiva prestação de serviços à população possibilita o aprimoramento constante do atendimento e a elaboração de protocolos técnicos para as diversas patologias”. Em 2019, conforme o site educamaisbrasil.com.br, 43 universidades federais em todo o país, que ofertam o curso de Medicina, não contam com essa unidade e só três delas na região Norte – Amazonas (1) e Pará (2), tinham esse instrumento de melhor qualificação profissional que é direcionado a toda a área de Saúde.
Em Rondônia, tanto a universidade federal quanto as faculdades particulares que oferecem cursos de formação na área de Saúde usam para estágio as instalações das Upas, Postos de Saúde e os hospitais do Estado. Segundo o médico Orlando Ramires, “Hospital Universitário é uma exigência básica para funcionar um curso de Medicina” que, em síntese funciona como um “carro chefe” para puxar a implantação dessa unidade de atendimento que serve para todos os cursos na área de Saúde.
Atualmente os estágios, praticamente, de todos os cursos na área de Saúde em Rondônia são direcionados para unidades públicas, na capital e interior, o que sobrecarrega e complica, pelo acúmulo de pessoas circulando nas enfermarias, com o fator de que os profissionais que estão atendendo os pacientes não tem obrigação de exercer o magistério, o que gera reclamações.
De acordo com o médico João Durval, falando ao expressaorondonia, cujos dois filhos, graduados em faculdades particulares da capital sempre se queixaram disso.
A partir de hoje o expressaorondonia.com.br vai publicar várias matérias sobre o assunto, com depoimentos de profissionais e de conselhos profissionais.