RO, Quarta-feira, 24 de abril de 2024, às 17:10



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Historiador contesta a data de nascimento do marechal Rondon

PORTO VELHO – O historiador rondoniense Lourismar Barroso lançará, no dia 11 de dezembro próximo, na Câmara Brasileira de Cultura, Ciência e Arte, no Rio de Janeiro, seu mais recente livro “Rondon, uma vida dedicada ao Brasil”. A obra de Lourismar Barroso deve provocar nova polêmica entre os rondonistas locais, já que contesta a data de nascimento do sertanista que enfrentou os desafios da natureza inóspita para estabelecer comunicação do Norte com o Centro Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

O livro é resultado de sete anos pesquisando os caminhos e a trajetória deixada pelo Marechal Rondon nestas paragens do poente, o historiador Lourismar Barroso lançará, no próximo mês, no Rio de Janeiro, o livro “Rondon, uma vida dedicada ao Brasil”.

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A obra está repleta de informações que irão mexer com a estrutura de tudo que já foi dito e escrito sobre o Marechal da Paz, a começar por sua data de nascimento. Muitos livros mencionam que o ele teria nascido em 5 de maio de 1865. Em suas pesquisas, o historiador Lourismar Barroso teve acesso a documentos primários do exército brasileiro, inclusive entregue por ele mesmo (Rondon) na Academia Militar da Praia Vermelha do Rio de Janeiro, mencionando seu nascimento em 30 de abril de 1865.

A convite da CBC – Câmara Brasileira de Cultura, Ciência e Artes, na pessoa de seu presidente, Gualter Carrara, Lourismar Barroso (e) recebeu o convite para expor sua obra em uma noite de autógrafos para a elite carioca. O evento acontecerá no Clube Militar do Exército, na avenida Barão do Rio Branco. Na oportunidade, serão agraciados novos membros da Câmara Brasileira com o título de Comendadores.

A pesquisa do historiador Lourismar Barroso, traz uma sequência de fatos que aconteceram com Rondon enquanto servia o Exército Brasileiro. Imagens inéditas são apresentadas nesta obra de conteúdo exclusivo. O pesquisador passou sete anos buscando informações que pudessem fazer parte da obra. Viajou por vários estados, foi a vários locais coletando e garimpando informações.

Contar em um livro a trajetória de vida do maior ativista militar do Brasil do século XX é um desafio que exige poder de síntese e capacidade acurada de selecionar as informações mais importantes e descartar as secundárias.

“Faltaria páginas para tamanho testemunho deixado por Rondon, que continua despertando curiosidade a muitos brasileiros. Um homem que emprestou seu nome para homenagear um estado, o mesmo que ele tirou do isolamento, através das linhas telegráficas, do Centro Oeste ao Norte. A vida e a trajetória de um homem que carregava em sua genética indígena mato-grossense o dever de unir a nação sob a linha do progresso”, acentua o pesquisador Barroso.

E acrescenta: “Rondon é o pantaneiro mestiço que domesticou o homem branco, em prol de um Brasil sem fronteiras, sem raça e sem cor. Com suas buscas incansáveis pela unificação entre o homem civilizado e os povos da floresta. Rondon, de tantos codinomes e significados, o Pagmejera dos Bororos, o militar positivista, o sertanejo do pantanal, o pacificador, o pesquisador, o marechal da paz, o soldado da pátria, o ativista indigenista, o desbravador, o civilizador dos sertões, o poeta dos sertões e tantos outros adjetivos que foram enaltecidos por seus biógrafos ao longo da história”.

De acordo com o historiador Lourival Barroso, Rondon é figura mítica da nossa República. “Resta celebrar e enaltecer como símbolo da pátria o homem visionário além do seu tempo”, conclui.

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