PORTO VELHO – Nesta quarta-feira, completou-se 15 dias, como em todo o Brasil e no exterior, que milhares de pessoas se reúnem no “Campo da Brigada” – em frente ao quartel general da 17ª Brigada de Infantaria de Selva -, em Porto Velho, na vigília cívica – também chamada pela imprensa de “antidemocrática” – pela revisão do resultado eleitoral ou que as Forças Armadas intervenham.

Uma manifestação que cresce e que não tem uma liderança efetiva, em que todos os dias “acampam” naquele local, e a mobilização engrossa especialmente após os fechamentos das repartições públicas e, mais tarde, já no início da noite, quando funcionários de empresas privadas chegam ao local.

No feriadão deste dia 15, apesar da chuva que caiu durante parte da tarde, e até à noite, mesmo assim a multidão continuou firme e, ao contrário do que vem ocorrendo ultimamente em qualquer atividade que junte muitas pessoas, sem qualquer ato violento.

Para quem já está afeito às manifestações “antidemocráticas” que, conforme alguns segmentos, são realizadas no campo da Brigada, foi mais um dia tranquilo: muitas famílias, crianças brincando, solidariedade.

A qualquer hora os hinos do Expedicionário, de Rondônia, da Independência ou do Brasil, músicas que, com certeza, não agrada só a quem se julga “democrata”, mas isso não incomoda aos participantes que continuam reunidos e fazendo o apelo maior, ouvido em qualquer lugar deste país, pela intervenção das Forças Armadas.

No campo, ocupado desde o dia 2 por “antidemocratas”, a qualquer hora grupos se reúnem para conversar, para orar e para reafirmar suas posições em defesa do que entendem ser seu direito. E, pelo visto, vai continuar.

www.expressaorondonia.com.br

Deixe uma resposta