RO, Quarta-feira, 25 de junho de 2025, às 15:28







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Governo garante que tem o antídoto para evitar a morte do Hospital João Paulo II

(*) Por Valdemir Caldas

Não sei você, mas eu nem me recordo mais de quantas vezes ouvi o governador de Rondônia, Cel. Marcos Rocha, dizer que vai resolver os problemas do Hospital João Paulo II. Rocha está há seis anos e meio do cargo. Teve, portanto, tem suficiente para fazer alguma coisa para melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados aos rondonienses, mas não o fez. Agora, a pouco menos de um ano e meio para deixar o posto, o governador promete que vai resolver a situação do João Paulo II até o final de dezembro, segundo matéria do Rondonotícias, a partir de uma entrevista dada ao jornalista Everton Leoni.

A crise no sistema de saúde estadual é antiga. No governo Marcos Rocha, contudo, a situação piorou. Entramos naquele terreno onde ninguém de bom senso gostaria de ver: o da insustentabilidade dos serviços prestados pelo estado, ou seja, aqueles que lhe cabem por obrigação mantê-los e que se constituem no seu dever para com a sociedade que paga os impostos para recebê-los. Embora a Constituição Federal assegure que saúde é direito de todos e dever do governo, pode o cidadão rondoniense gritar a plenos pulmões que tem direito à saúde que ninguém certamente o escutará.

Os problemas que envolvem o Hospital João Paulo II vêm de longe. Ninguém quer saber de resolver nada. São só discursos e promessas messiânicas, que vão do nada a nenhum lugar. Louvável a iniciativa de órgãos como o Ministério Público de Rondônia e o Tribunal de Contas do Estado, fiscalizando e cobrando providências dos gestores, mas não se observa a contrapartida em termos de melhoria dos serviços oferecidos à população. E não adianta dizer que não tem recursos. Dinheiro todo mundo sabe que tem. E não é pouco. Na verdade, o que falta, mesmo, é competência, planejamento e, principalmente, respeito para com o ser humano. Agora, o governador garante que tem o antídoto para salvar a vida do paciente terminal chamado João Paulo II.

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