PORTO VELHO – “Onde estão os agentes municipais de trânsito que não organizam essa bagunça?”. Além de não haver o distanciamento determinado entre as bancas e não serem em todas que são encontradas as garrafinhas com o álcool para higienização, o perigo também “mora” quando uma extensão da Feira Livre de sábado, a chamada “Feira da Amazonas” ultrapassa a Avenida Buenos Aires.

A reclamação sobre a falta de organização no trânsito no cruzamento mais movimentado da Feira, esquina da Rua Jaci-Paraná com a Buenos Aires é mais comum e constante, representando sempre um perigo para quem vai às compras e tem de passar por ali. Tudo porque muitos motoqueiros e motoristas quando estão na Buenos Aires no sentido da Amazonas e o semáforo está livre aceleram os veículos, provocando correria entre os que estão fazendo compras.
Além disso, como aconteceu neste sábado, mas é comum ocorrer ali, enquanto carros e motos disputam o espaço comprimindo feirantes e compradores, caminhões ou caminhonetes de entregas de cargas forçam a passagem sem nenhuma preocupação com quem esteja fazendo suas compras, e causando reclamações contra a falta de fiscalização.
Compradores e alguns feirantes dizem não entender os motivos que levam a prefeitura a manter aberto o tráfego de veículos naquele trecho. “Por que não fazem o bloqueio? Tem uma igreja Universal que os caras bloqueiam é a Joaquim Nabuco impedindo o tráfego na frente dali e a prefeitura deixa. Agora para dar segurança para nós não fazem nada”, reclamou um comprador.
Já um feirante disse não entender a razão de Porto Velho ter “agentes municipais de trânsito”. E reclamou da falta de fiscalização. “Eles só aparecem para multar, para proteger desfile de bloco de carnaval ou para desfilar no Sete de Setembro, mas aqui onde é preciso eles não vêm”, foi outra reclamação.
Outra queixa com relação à Feira da Amazonas é o chamado “distanciamento social”, fato que tem merecido elogios quando a feira acontece às quintas-feiras no Bairro da Liberdade. Apesar de aos sábados serem vistas várias pessoas com uma blusa azul com o símbolo da Semdestur – Subsecretaria da Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho do Município de Porto Velho, a distância entre as bancas é pequena e não é em todas que se encontra o álcool em gel, inclusive nas que vendem produtos alimentícios. “Talvez seja porque essa fiscalização esteja a cargo da vigilância sanitárias que, também, não aparece por aqui”, disse o aposentado Luiz Souza.
