GUAJARÁ-MIRIM – A área onde foi tirada a foto logo abaixo deveria ser um lugar de mata fechada, dentro da Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, em Guajará-Mirim. No entanto, a exemplo de outras unidades de conservação da biodiversidade local para as gerações futuras, o que se vê é desmatamento, produção de carvão a partir do abatimento de espécies nobres – e, por isso mesmo, proibidas de serem utilizadas – e até criação de gado de forma irregular.
A Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, em Guajará-Mirim, é um lugar lindo e de imensa riqueza de biodiversidade. As autoridades lutam para evitar a destruição deste santuário.
Com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Batalhão da Polícia Militar de Fronteira e Divisas (Bpfron) e do Exército Brasileiro, a Polícia Federal realizou, nesta terça-feira, 19, operação de combate a crimes ambientais na Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, em Guajará-Mirim.
A ação contou com a participação de 33 profissionais, que atuaram na repressão a crimes contra a flora, especialmente de desmatamento ilegal e exploração de madeira, no interior da reserva.
Nos oito quilômetros percorridos, encontraram espécies da flora abatidas, com beneficiamento no local, bem como criação de gado em desacordo com o plano de manejo da reserva.
Foram localizadas e destruídas algumas estruturas que serviam de apoio às atividades clandestinas.
Os investigados podem responder pelos crimes de causar dano a Unidade de Conservação e de cortar madeira de lei para transformar em carvão em desacordo com as determinações legais, cujas penas podem chegar a 7 anos de reclusão.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia
