RO, Sexta-feira, 20 de junho de 2025, às 0:29







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Famílias israelenses pedem intervenção de Trump pelo resgate de 76 reféns

Os pais de Hersh Goldberg-Polin, um dos reféns assassinados pelo Hamas, apelaram ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, para que intensifiquem os esforços visando a libertação dos 76 reféns que ainda permanecem sob custódia do grupo terrorista.

Em um vídeo divulgado após a recente libertação de três reféns israelenses — Eli Sharabi, Or Levy e Ohad Ben Ami —, Jon Polin, pai de Hersh, destacou a importância de ações rápidas e decisivas. Ele enfatizou que Trump e Witkoff foram fundamentais para o avanço das negociações que resultaram na trégua atual e na libertação de reféns.

“Ver a condição desses três reféns, ouvir que Or não tinha ideia do que aconteceu com Hersh, que Eli não sabia do destino de sua esposa e suas filhas, é apenas um soco no estômago para todos nós de que precisamos fazer mais. E estou me voltando diretamente para o presidente Trump e para o Sr. Witkoff, vocês mostraram que são os únicos que conseguiram fazer essa situação andar, andar para frente”, afirmou Jon Polin.

Ele acrescentou: “E meu apelo a vocês, nosso apelo a vocês agora é que, agora que vocês fizeram a parte difícil de fazer o movimento, começar um acordo, não vamos pensar na fase um, fase dois e fase três em muitos meses. Vamos pensar maior e mais rápido. Todos os 76 reféns fora esta semana, fim da guerra. Quem se beneficia em arrastar isso por tanto tempo? Não são as pessoas desta região. Vamos fazer isso agora mesmo”.

A libertação dos reféns mencionados ocorreu após 491 dias de cativeiro. Eles foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e posteriormente transferidos para Israel, onde receberam atendimento médico. As condições debilitadas em que se encontravam geraram comoção e aumentaram a pressão por ações mais enérgicas para assegurar a libertação dos demais reféns.

O presidente Trump, que recentemente assumiu um papel ativo nas negociações, afirmou que o Hamas “vai pagar caro” caso não liberte todos os reféns até 20 de janeiro de 2025, data de sua posse. Ele enfatizou que haverá “sérias consequências” no Oriente Médio se os reféns não forem libertados até essa data.

A comunidade internacional continua acompanhando de perto a situação, com esperanças de que os esforços diplomáticos resultem na libertação de todos os reféns e no fim do conflito na região.

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