PORTO VELHO – O diretor da escola Santa Júlia, na Vila Penha, que se identifica no vídeo apenas pelo nome de Juscelino, esteve na manhã desta segunda-feira, na Juizado da Infância e da Adolescência, em Porto Velho, para pedir a intervenção da Justiça em favor das crianças filhas das pessoas que estão sendo retiradas de fazendas invadidas na região do Alto Madeira, que vai de Mutum Paraná até os distritos da Ponta do Abunã. Em um vídeo que circula em grupos de whatsapp o professor explica que a escola da Vila Penha é pequena, com apenas cinco salas de aula, e já está completamente cheia de homens mulheres e crianças.
No vídeo, Juscelino faz um apelo para que a Polícia Militar não leva mais pessoas para alojar no local.
Confira o vídeo do professor Juscelino
“Temos informações de que a PM estaria levando mais cerca de 500 pessoas retiradas das áreas invadidas. Mas não temos mais condições de receber ninguém. É preciso ter sensibilidade e racionalidade com esta questão”, afirma o professor.
Juscelino confirma que muitas das crianças alojadas na escola da Vila Penha estão doentes com sintomas de malária e cobra a presença de funcionários da Saúde, para assistir aos doentes.
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