RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 18:43



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EM PELE DE CORDEIRO – Predador de garotinhos atuava na Apae de Buritis e atacou pelo menos 2 meninos, de 5 e 7 anos

A promotoria recomenda que se houver outras possíveis vítimas, os pais ou responsáveis devem formalizar as denúncias no Conselho Tutelar, na delegacia de polícia ou no MP

BURITIS (RO) – Um predador de criancinhas se escondia sob a pele de terapeuta e cuidador para trabalhar na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) da cidade de Buritis, só para ficar próximo a suas vítimas. Ele atacou pelo menos dois garotinhos, mas foi descoberto pelos país e denunciado, primeiro à Apae e, depois, ao Mistério Público que, diante das evidências, ofereceu denúncia à Justiça. O maníaco, que não teve o nome divulgado, já está preso temporariamente na cadeia de Buritis.

A promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiapetta, do Ministério Público em Buritis, obteve a prisão temporária de um terapeuta ocupacional, de 27 anos, que trabalhava na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) da cidade, sob a acusação de ter abusado sexualmente de duas crianças com transtorno do espectro autista.

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Ao tomar conhecimento dos fatos, a promotora de Justiça pediu a prisão do acusado, que foi autoridade pelo Juiz e cumprida pela Polícia Civil na última sexta-feira, 26. O envolvido já passou pela audiência de custódia. Inicialmente, o período da detenção é de 30 dias, que serão cumpridos no presídio de Buritis.

A integrante do MP relatou que a acusação do ocorrido foi levada inicialmente ao MP pelo Conselho Tutelar, que recebeu a primeira denúncia da direção da Apae, procurada por uma das mães, após perceber mudanças no comportamento do filho, de 7 anos e ouvir dele os abusos praticados pelo terapeuta ocupacional. A segunda denúncia também chegou ao Conselho, pela mãe do outro menino, de 5 anos, relatando a mesma situação.

A partir das denúncias, no âmbito criminal, ajuizaram-se as ações cautelares de produção antecipada de prova, na modalidade de depoimento especial das vítimas, que culminaram com o pedido de prisão temporária do funcionário. O pedido foi fomentado também no relatório feito pelo Núcleo de Atendimento Psicossocial do Município, que fez a apuração dos fatos presencialmente nas residências das vítimas.

A promotora de Justiça Elba Souza enfatiza que a prisão temporária é importante para que a polícia e o Ministério Público possam prosseguir com as investigações, sem nenhum tipo de interferência. Ela destaca ainda que se houver outras possíveis vítimas, os pais ou responsáveis devem formalizar as denúncias no Conselho Tutelar, na delegacia de polícia ou no MP.

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI-MPRO)






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