RO, Quinta-feira, 26 de junho de 2025, às 11:28







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ELEIÇÕES – Haverá partido que pode fazer 14 mil votos e não eleger nenhum vereador

PORTO VELHO – O sonho de muitos dos candidatos a vereador, de ganhar uma das cadeiras das mais de 5 mil Câmaras Municipais existentes no país, e de partidos, especialmente dos citados como “pequenos”,  com certeza vai ficar mais difícil de realizar no pleito de novembro, tudo  por causa do fim das coligações e, ainda, da exigência do percentual estabelecido para que a sigla consiga fazer um edil e, pelo “efeito dominó”, dos candidatos serem eleitos.

É simples: para o candidato ser considerado eleito são necessárias duas coisas: 1) que o partido alcance 10% do coeficiente eleitoral; 2) que o candidato alcance em números totais de seus votos 10% do coeficiente. Façamos as contas levando em consideração o eleitorado de Porto Velho (em torno de 333 mil aptos) e que tenhamos aí 300 mil votos válidos.

Então se faz mais uma conta: divida-se esses 300 mil pelas 21 cadeiras da Câmara, e cada partido, para eleger um vereador, deverá, somando os votos de todos seus candidatos, alcance 14 mil 285 sufrágios. Aplica-se outra conta para saber quantos votos cada candidato deverá ter para ser considerado eleito, são os 10% sobre o total do partido que ele deverá ter conseguido, cerca de 1 mil 428 votos.

O emblemático Enéas, um campeão de votos

Supondo-se que um partido tenha três ou quatro “puxadores de votos”, cada um com em torno de 1.500, mas na soma total os candidatos da sigla fiquem abaixo dos 14.285, não valeu o esforço, porque a legenda não elegerá ninguém.

OUTROS TEMPOS

Até 2017, quando aconteceu uma minirreforma política que só passou a vigorar para a eleição deste ano, as coligações e os “puxadores de votos”, caso do ex-deputado federal Enéas (lembram? “Eu sou o Enéas”) que de uma feita elegeu vários deputados da bancada paulista, elegiam alguns nomes que nem se pensava que conseguiriam alguma coisa.

O radialista, ex-vereador e ex-deputado Osmar Vilhena

Em Porto Velho o “puxador de votos” mais conhecido foi o jornalista Osmar Vilhena que, na disputa pela Câmara Municipal em 1972, conseguiu “puxar” todos os outros quatro vereadores do MDB, que naquela legislatura fez maioria e, depois, foi traído e cassado pelos que ele havia ajudado a eleger.

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