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RO, Sábado, 28 de junho de 2025, às 19:02




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Editorial – Políticos enfrentam covid de olho nas eleições. Culpar a população é transferir competência e ‘enxugar gelo’

PORTO VELHO – Os recentes decretos do governador e de prefeitos na vã tentativa de conter a proliferação dos casos da covid são o típico caso daquilo que vulgarmente se diz que está “enxugar gelo”. Quer dizer: não resolvem nada e apenas aterrorizam a população, enquanto desfilam nos noticiários de televisão os especialistas (como tem gente que para a TV  estão no bloco dos “especialistas”) que apenas repetem o óbvio e, por óbvio, como numa jogada ensaiada, repetem aquilo que governador e prefeitos repetem às enxurradas: a culpa é da população.

Não estamos aqui isentando ninguém de culpa, até porque comerciantes que querem manter lojas abertas e apontam para o buraco negro das demissões e falências, também têm culpa porque não controlam a quantidade de pessoas que entram nas lojas e, inclusive em farmácias, o álcool em gel muitas vezes não tem ou está tão escondido que o cliente, se quiser cumprir a norma de passar o dito produto nas mãos tem de fazer um jogo de “busca ao tesouro”.

O governador e o secretário de Saúde estadual, e respectivos similares em Porto Velho usam a mesma cantilena: “fiquem em casa!”, “Não há leitos”!, “Evitem aglomerações!’, o que, de fato, a população já está cheia. Não que nós, povo, queiramos ir para a rua visando desafiar as determinações emanadas de quem tem o dever legal de fazê-las.

O problema é que desde março do ano passado uma sucessão de decretos sobrepondo-se aos outros e a cantilena é a mesma: “Não temos mais leitos”, “a população não deve sair de casa”. Mas há questões que precisam ser respondidas.

Uma delas é a inação. Recentemente foi mostrado um vídeo com duas deputadas federais numa balada cheia de gente e sem máscaras. O que muita gente perguntou e não se teve resposta foi: “aconteceu aqui mesmo?”. E, “se aconteceu aqui por qual motivo ninguém soube de qualquer ação por parte da Polícia?”

Na periferia e no centro da cidade são comuns bares abertos, música alta até tarde e aí vem o “enxuga gelo”: A Polícia vem, fecha, aplica a multa, o responsáveis assinam um TCO. Fechado o ciclo eis que tudo volta ao “normal”. Aqui vale lembrar o que aconteceu há um ano em Guajará-Mirim apenas para lembrar): como os bares continuavam com som alto mesmo depois das 23 a PM resolveu o problema sem maiores questões. Passou a apreender os instrumentos e punir os responsáveis”.

Falta atitude! E acontece porque, como já dizem vários colunistas locais, tanto o governador, quanto o prefeito e o secretário estadual de saúde estariam buscando ganhos políticos evitando problemas com os comércios de todos os tipos já visando 2022. É possível.

Outra questão que órgãos de controle podem ajudar a colocar luz sobre o problema, é ajudar a população a saber quanto mesmo entrou de parte do governo federal específico para a covid, até agora, e como esse dinheiro está sendo gasto.

Mas, há ainda mais: seguidamente o governador tem alardeado ser amigo do presidente, etc e etc. Então, por qual motivo não explica o motivo de não ter ido, ou não ter conseguido que o Planalto repita aqui a “operação Manaus”?

Afinal de contas, diz a lenda que “um amigo é para acudir outro”. Ou será que nosso bravo coronel tem algum temor de enquadrar um capitão?”.

www.expressaorondonia.com.br

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