RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 4:30



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Diego, Antônio e Bruno são a mesma pessoa, com uma lista de roubos e mortes. É a cara do combate ao crime no Brasil

A confirmação de que Antônio era Diego se deu após exames de confronto datiloscópico, além de comparativos de fotos antigas com as atuais

PORTO VELHO – A saga de um – dos milhares de bandidos que pululam este Brasil de leis boazinhas para quem é criminosos – é um retrato acabado da política de combate ao crime nesse imenso território que seria descoberto por Cabral e, agora, cobiçado pelas nações mais ricas do mundo. Aqui no Brasil, o sujeito só acaba preso mesmo depois de deixar um rastro de barbaridades e horrorizar a vida de muita gente inocente. Só em Rondônia, ele usou dois nomes para cometer crimes, foi preso, mas fugiu e nunca mais foi visto, até cometer outros crimes no rio de Janeiro e ser preso pela polícia civil do Espírito Santo

Um caso desvendado no último mês de julho pela Polícia Civil do Espirito Santo apontou que, Diego da Silva Carvalho, Vulgo “Diego Portugal”, classificado como uma das dez pessoas mais perigosas procuradas pela polícia capixaba, viveu em Rondônia com outro nome e fez parte da primeira fuga registrada após o presidio Urso Branco se tornar uma unidade de detenção provisória.

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Vivendo entre os municípios do Cone Sul de Rondônia, Diego Portugal, utilizou o nome falso de Antônio Carlos Pedroso. Porém, sua índole criminosa acabou retornando quando ele cometeu um homicídio dentro de um supermercado na cidade de Cerejeiras.

Acompanhado de um comparsa, Diego assassinou a tiros de revólver um homem conhecido na cidade como “Cigano da Bahia”. O caso ocorreu em 2018 e chocou a pequena cidade de pouco mais de 16 mil habitantes.

Preso pelo assassinato de “Cigano da Bahia”, Diego Portugal foi levado para a capital, Porto Velho, onde iria aguardar preso os trâmites do inquérito e o devido julgamento. Nesse ínterin, acompanhando de mais quatro presos provisórios, Diego fugiu e nunca mais foi visto em terras rondonienses.

Antes de vir para Rondônia, Diego já havia fugido de outro presídio provisório, no ano de 2016, dessa vez na cidade de Vila Velha (ES).

Mas, a vida de foragido da Justiça de Diego acabou no dia 30 de novembro de 2021, quando foi abordado por policiais no estado do Rio de Janeiro e acabou sendo identificado como Antônio e preso pelo crime cometido em Rondônia. No Rio de Janeiro, ele usava um terceiro nome, Bruno Melo de Souza Jesus.

Desde então, Diego permaneceu preso em uma detenção carioca, até que em julho de 2023, informações cruzadas da polícia do Espirito Santo com a Polícia Rodoviária Federal – PRF, revelaram que o condenado por homicídio em Rondônia, Antônio Carlos Pedroso, se tratava de Diego Portugal, um dos dez criminosos mais perigosos do Espirito Santo.

A confirmação de que Antônio era Diego se deu após exames de confronto datiloscópico, além de comparativos de fotos antigas com as atuais.

Em nota, a secretaria de Justiça do Espirito Santo informa que os trâmites para a transferência de Diego para o sistema prisional do Espírito Santo estão sendo realizados junto ao Poder Judiciário e Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro.

 www.expressaorondonia.com.br, com colaboradores






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