RO, Segunda-feira, 23 de junho de 2025, às 16:59







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Denúncia anônima salva jovem de ser executado. Ele era torturado em cativeiro, no ‘Orgulho(?)’

Resgatada, a vítima disse que foi sequestrada, sofreu agressões físicas e violência psicológica, além de ter sido ameaçada de morte

PORTO VELHO – Não fosse a denúncia anônima de um morador e um adolescente que já estava em cativeiro e sendo torturado teria sido executado por integrantes do bando denominado ‘comando vermelho’. A polícia agiu com prontidão e evitou mais uma morte, mas não conseguiu prender todos que participavam da sessão de tortura pré-execução. Isso demonstra que, apesar das operações e das prisões que realizam no Orgulho(?) do Madeira, o local ainda está longe de se ver livre da ação de criminosos, organizados ou desorganizados.

A polícia só conseguiu prender dois entre todos que estavam, no apartamento onde o jovem era torturado, antes de ser executado

Um adolescente foi resgatado pela Polícia Militar na noite deste domingo, 22, após ser mantido em cárcere, agredido e ameaçado de morte em um apartamento no residencial Orgulho do Madeira, na zona Leste de Porto Velho. A própria irmã da vítima foi apontada como a mandante do sequestro.

A ação teve início após uma denúncia anônima informar que o rapaz estaria em poder de criminosos, que estavam armados e que o rapaz seria executado. A equipe policial se deslocou até o local indicado e, ao chegar ao apartamento, flagrou várias pessoas tentando fugir. Todos foram contidos.

Durante buscas no interior do imóvel, os policiais encontraram o adolescente com um ferimento na cabeça, que teria sido causado por uma coronhada. A vítima relatou que foi sequestrada, sofreu agressões físicas e violência psicológica, além de ter sido ameaçada de morte.

Inicialmente, ele negou os fatos por medo, mas depois confirmou o sequestro e relatou que sua própria irmã seria a responsável por ordenar o crime. A mulher, no entanto, não foi localizada.

De acordo com relatos de moradores, o apartamento era utilizado como ponto de venda de drogas e funcionaria como um “tribunal do crime”, onde decisões de facções criminosas eram executadas. A denúncia também apontava que dois dos envolvidos teriam ligação com a morte de um policial militar ocorrida em janeiro deste ano.

www.expressaorondonia.com.br, com informações do rondoniaovivo.com

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