VILHENA – A política no Brasil, definitivamente, não é para amadores e muita gente se surpreende ao mudar de lado do balcão, passando de ‘pedra’ a ‘telhado’, do tipo daqueles que criticam os políticos, mas quando assume um cargo eletivo se depara com as dificuldades do cotidiano de uma administração amarrada pela excessiva burocracia que tenta desestimular atos de corrupção, mas, em certos casos, acaba é estimulando.
A diferença neste caso de pessoas que criticam os políticos e depois disputam (e ganham) um mandato eletivo é que cada uma faz com as dificuldades encontradas pelo caminho.
Delegado da Polícia Federal e crítico dos prefeitos de Vilhena, onde comandou a delegacia da PF por um período, o prefeito Flori Cordeiro, delegado da e Polícia Federal estaria sendo investigado pela Polícia Federal, especificamente no caso da parceria com uma organização social que assumiu parte dos serviços de saúde do município.
Um ofício enviado pela delegacia de repressão a corrupção e crimes financeiros, da Polícia Federal, ao Tribunal de Contas de Rondônia, pedindo informações sobre o contrato emergencial entre a Prefeitura de Vilhena e a Santa Casa de Chavantes, que administra parte do sistema de saúde local, mostra que a corporação está de olha nas ações de um dos seus.
O contrato milionário do município com a empresa terceirizada vem rendendo uma série de denúncias e ações na justiça. O modelo também é criticado por sindicatos, mas Flori mantém a decisão de não voltar atrás, alegando que o serviço numa área que sempre foi problemática melhorou nos últimos meses.
O site questionou o prefeito, que antes de chegar ao poder, comandou, como delegado da PF, várias operações que resultaram em prisões de políticos em Vilhena e outras cidades de Rondônia.
“Vejo com normalidade. Denunciaram no TCE, o TCE investiga. Denunciaram no Ministério Público de Contas, o MPC investiga. Denunciaram na justiça, a justiça investiga. Denunciaram na PF, a PF investiga”, reagiu o prefeito à situação.
“A PF está pedindo ao Tribunal de Contas, órgão especializado em contratos do município, informações sobre se ele encontrou alguma irregularidade no contrato com a Chavantes. Isso porque possivelmente há um procedimento na PF, iniciado por alguma denúncia, no mesmo sentido. Está juntando informações.
Todo órgão que recebe denúncia junta informações e produz as suas. Então é normal”, finalizou o prefeito/delegado.
Fonte: Com informações da Folha do Sul
