RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 3:59



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Delegado assassinado chegou a ser retirado do local, mas voltou para questionar homem que lhe jogou pedras de gelo e começou tiroteio

PORTO VELHO – Agentes da Delegacia de Homicídio trabalham intensamente na investigação do assassinato do delegado da Policia Civil Valnei Calixto, de aproximadamente 50 anos, morto em uma troca de tiros com Rafael Simão da Silva, 37 anos, na noite desse sábado, 24. Rafael também foi baleado e morreu ao dar entrada na policlínica ‘José Adelino’. O tiroteio aconteceu durante uma confraternização entre amigos em uma chácara localizada na região da Estrada dos Periquitos, no setor chacareiro do bairro Ulisses Guimarães, zona leste de Porto Velho.

Em entrevista coletiva na madrugada deste domingo, 25, o diretor da Delegacia de Homicídios de Porto Velho, Júlio César Árabe, deu detalhes sobre o que já foi apurado por equipes policiais que investigam o tiroteio que resultou na morte do delegado José Valney Calixto de Oliveira e também de Rafael Simão da Silva, 37 anos.

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De acordo com informações preliminares, o delegado Valnei estava bebendo na companhia de outros colegas quando teria sido atingido por pedras de gelo nas costas. Na sequência, teve início a uma discussão. O delegado foi retirado da confusão pelos amigos e ele disse que iria embora. Chegou, inclusive, a chamar um carro de aplicativo, porém, retornou e foi tirar satisfação com Rafael. Disse que não o conhecia e não permitia esse tipo de brincadeira.

Os ânimos voltaram a se exaltar. Rafael pegou uma arma e o delegado outra e trocaram tiros. Valnei Calixto foi baleado e caiu ao chão, morto. Rafael também foi atingindo, mas chegou a ser socorrido por amigos até a Policlínica José Adelino. No trajeto, não suportou os ferimentos e morreu ao chegar na Policlínica.

A Polícia Militar foi acionada e se deparou com o corpo do delegado, todo ensanguentado, no chão da chácara. Os PMs solicitaram uma equipe do Samu para constatar oficialmente o óbito, mantiveram o local isolado e acionaram a perícia criminal, junto com o rabecão, para fazer os trabalhos necessários. Várias equipes da Polícia Civil estiveram no local dando início aos trabalhos de investigação.

Uma guarnição da Polícia Militar recebeu denúncia de que havia na unidade de saúde uma testemunha que socorreu o amigo. No local, esta testemunha entrou em contradições sobre a arma usada por Rafael. A PM acabou indo à casa da testemunha, onde encontrou um revólver calibre 38 com munições deflagradas e um rifle calibre 22.

A testemunha, a esposa e um cunhado foram levados para a Delegacia de Homicídios para serem interrogados pelo envolvimento na situação e por suspeita de terem escondido a arma.

 

A testemunha contou que já havia se apossado da  arma de Rafael para evitar o conflito, mas que este havia tomado de volta o revólver. Foi  quando aconteceu a tragédia.

Após a finalização dos trabalhos periciais,  os corpos foram levados  para o Instituto Médico Legal.

Com texto do tudorondonia.com






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