RO, Terça-feira, 30 de abril de 2024, às 10:33



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Corrupção na prefeitura de Porto Velho ‘beliscou’ propinas em mais de R$ 6 milhões em compras nos últimas 4 anos

A operação tinha o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão contra um servidor estatutário e quatro comissionados

PORTO VELHO – O esquema de cobrança de propina em uma superintendência da Prefeitura de Porto Velho, mordeu compras que totalizam valores que ultrapassam os R$ 6 milhões de reais desde 2019. O esquema de corrupção ocorre na Superintendência de Gastos Públicos – SGP, onde os servidores públicos investigados cobravam a partir de 10% sobre o valor das ordens de serviço dos empresários vítimas do achaque.

O primeiro saldo das operações policiais deflagradas na manhã desta terça-feira – até parece sexta-feira, o dia preferido pela Polícia Federal para caçar os larápios do suado dinheiro do contribuinte, consubstanciado em arrecadação de impostos – informa que pelo menos quatro servidores públicos foram presos em Porto Velho. O expressaorondonia faz o acompanhamento das ações para trazer, nas primeiras horas da tarde, um balanço mais atualizado do resultados das operações da Polícia Civil e Porto Velho e da Polícia Federal nas prefeituras de pelo menos oito cidades de Rondônia.

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Quatro servidores públicos municipais foram presos na manhã desta terça-feira, 27, durante a operação outliers deflagrada pela Polícia Civil com o apoio da Prefeitura e do Ministério Público.

Em coletiva de imprensa, os delegados Yuri Medeiros Brasileiro, Lawrence Lachi e o prefeito Hildon Chaves passaram mais informações sobre o caso.

A operação tinha o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão contra um servidor estatutário e quatro comissionados.

Segundo as investigações da delegacia de repressão às ações criminosas organizadas (Draco) e delegacia de repressão a lavagem de dinheiro (DRLV), os acusados fazem parte de um grupo criminoso envolvido em esquema de cobrança de propinas a empresários e superfaturamento em compras de peças para veículos da frota municipal. O esquema funcionava junto com os empresários responsáveis pela venda de peças e manutenção dos veículos oficiais.

Durante a operação, os policiais foram até o gabinete do deputado estadual Edevaldo Neves, já que um dos alvos seria ex-servidor comissionado do parlamentar.

O acusado, no entanto, não foi localizado.

O esquema de corrupção ocorria na Superintendência de Gastos Públicos – SGP. Os servidores públicos investigados cobravam a partir de 10% sobre o valor das ordens de serviço dos empresários vítimas do achaque e os valores oriundos da corrupção eram repassados para contas de terceiros indicadas pelos servidores públicos.

Conforme apurado até o momento o município de Porto Velho despendeu, apenas com as sete empresas com que mais contratou, aproximadamente, R$6.000.000,00 (seis milhões de reais) nos últimos quatro anos.

Fonte: Com informações do rondoniaovivo.com






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