A criação de uma nova reserva de 60 mil km² em Galápagos e a estruturação do Corredor Marinho do Pacífico Leste implicam novos desafios em termos de política externa no Equador.
Para o ministro do Meio Ambiente, Gustavo Manrique, a decisão muda a “história geográfica do País” e coloca o Equador como líder da iniciativa de troca de dívidas em troca de conservação.
A nova área protegida será dividida em 30 mil km² de zona de produção não pesqueira, localizada na Cordilheira do Coco; e 30 mil km² de área sem palangre, localizada próxima à reserva marinha de Galápagos, a noroeste.
Por que o governo promoveu esta medida? O ministro lembra que os montes submarinos que fazem parte da nova reserva estão ligados às ilhas do Coco (Costa Rica), Malpelo (Colômbia) e Coiba (Panamá). Nesta “rodovia marinha”, conhecida como migvía, existe uma grande diversidade de espécies marinhas. “Agora podemos dizer que em nossos limites geográficos temos um vizinho como o Panamá”, disse Manrique.
[Montezuma Cruz]
