RO, Quarta-feira, 25 de junho de 2025, às 13:08







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Corpo de brasileira morta em vulcão na Indonésia é resgatado, mas trazê-lo ao Brasil ainda vai demorar

Autoridades do país confirmaram que o corpo foi resgatado e será levado para posto; Juliana foi encontrada sem vida após quatro dias presa em vulcão

INDONÉSIA – O corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, que morreu enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, foi resgatado pela Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, na manhã desta quarta-feira, 25. De acordo com o chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate), marechal do ar TNI Muhammad Syafi’i, o corpo foi içado por socorristas, levado até uma base e, posteriormente, deve ser encaminhado até um hospital.

“Quanto ao processo de repatriação do corpo para o Brasil, isso será organizado posteriormente pelas autoridades competentes”, completou o marechal em entrevista à uma TV local.

 

De acordo com Syafi’i, um dos aviões que estava de prontidão chegou a sobrevoar a área. Contudo, devido às condições climáticas, não foi possível realizar o resgate do corpo por via aérea. Por isso, os socorristas realizaram a operação por meio de resgate com cordas.

Na entrevista, o marechal afirmou que a distância entre o topo e a base do local é de cerca de 600 metros, com vários pontos de ancoragem — ou seja, vários pontos de fixação de cordas, e isso fez com que o processo levasse bastante tempo.

A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira, 20, sofrendo uma queda de aproximadamente 300 metros da trilha. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.

Juliana, dançarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O acidente ocorreu enquanto ela e uma amiga realizavam uma trilha no vulcão Rinjani. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens comentaram que a vista “valeu a pena”.

Após a queda de cerca de 300 metros, Juliana inicialmente conseguia mover os braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e contataram a família, enviando a localização exata e imagens.

Durante as buscas, a família mobilizou as redes sociais e o assunto se tornou um dos mais comentados na internet. A página criada pela família para informar e repercutir as diversas demandas dos envolvidos, ganhou milhares de seguidores em poucas horas, alcançando a marca de 1,2 milhão de seguidores.

A família relatou que Juliana ficou desamparada por quase 4 dias aguardando resgate, “escorregando” montanha abaixo. Durante os resgates, por diversas vezes a jovem era avistada em pontos diferentes. Via drone, Juliana foi avistada pela última vez, antes de ser encontrada morta, cerca de 500 metros penhasco abaixo, visualmente imóvel. Posteriormente, o corpo foi encontrado a cerca de 650 metros de distância do local da queda.

Por: Felipe Souza e Carolina Figueiredo, da CNN
Fonte: CNN Brasil

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