RO, Quarta-feira, 18 de junho de 2025, às 14:51







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Confúcio, o carrasco dos colonos das reservas, reafirma: “quem está dentro tem que sair”

Ele explica que “a área foi dada aos velhos seringueiros para manter a floresta em pé, para tirar a madeira e fazer o reflorestamento. Os caras foram lá, meteram o trator e derrubaram tudo!”

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – “Faria tudo de novo!” A frase foi dita (e tem sido repetida) pelo ex-governador e senador Confúcio Moura, sobre as onze áreas de proteção por ele criadas em Rondônia, no final do seu governo. Mais especificamente sobre a área conhecida como “Soldado da Borracha”. onde há dezenas de famílias produzindo, ele foi enfático: “ali é um Parque Ecológico”. Explicou que “a área foi dada aos seringueiros velhos para manter a floresta em pé para tirar a madeira e fazer o reflorestamento. Os caras foram lá, meteram o trator e derrubaram tudo!”. Acrescentou que “não tem como legalizar, porque ali é um Parque Ecológico”. Depois de outros comentários sobre o tema, falando com o apresentador e jornalista Everton Leoni, no programa Câmera Mais, da SICTV/Rondônia, dias atrás, Confúcio vaticinou, textualmente: “não tem solução. Quem está dentro das reservas tem que sair”!

É basicamente por estas decisões que o ex-governador e hoje senador, que participou de 10 eleições e venceu oito (as duas derrotas foram apenas no início da sua carreira política) está sofrendo pesada rejeição de grande parte da população rondoniense, principalmente à das milhares de famílias ligadas agronegócio. Algumas ações práticas, em busca de soluções para os produtores ameaçados de perder tudo, estão andando. Uma delas: por vídeo, ainda em Israel, onde esperava a abertura do espaço aéreo para voltar a Rondônia, o governador Marcos Rocha prometeu que, tão logo chegasse, iria tratar da questão da área dos “Soldados da Borracha”.

Outras duas ações práticas vieram da Assembleia Legislativa. Primeiro, como uma lei mudando as decisões atuais, para salvaguardar os direitos de quem está na terra há anos, embora já contestada pelo Ministério Público Federal. A outra (esta, incontestável!), foi uma CPI que denunciou inúmeras irregularidades na criação das onze áreas de preservação por Confúcio, com relatórios já encaminhados ao Ministério Público e ao Judiciário. Caso vá adiante e sejam feitas as investigações pedidas pelos deputados estaduais, pode até acontecer o cancelamento dos decretos pela série de ilegalidades neles. Embora, é claro, isso seja muito difícil, pela posição do governo federal, que, em casos envolvendo as questões ambientais, prioriza as árvores aos habitantes da região e das ONGs internacionais que, com aval direto da ministra Marina Silva, decidem sobre os rumos da Amazônia e do seu povo.

Exclusivo: do bunker, governador conta como como está sua situação em Israel, durante ataques de mísseis

No começo da noite da terça-feira, o governador Marcos Rocha gravou uma mensagem exclusiva para este blog, diretamente do Bunker, em Tel Aviv, onde se encontra, esperando o momento seguro para voltar ao Brasil. Na íntegra, foi este o depoimento dele:

“Neste momento estou no bunker. A gente está num local seguro. Acabou de tocar aqui, por duas vezes já, o aviso imediato de míssel chegando, onde a gente tem entre 45 segundos e 1 minuto e meio para chegar a um local de proteção. O Exército de Israel é muito forte, ele tem combatido os locais de onde saem os misseis; mesmo assim ainda aparecem mais mísseis. O interessante, que eu tenho aprendido, é a união do povo!”

O governador comentou sobre seu retorno: “em relação ao retorno, eu decidi que devem ter prioridade, aquelas pessoas que têm comorbidade, que têm algum problema de saúde, que precisem de medicamentos controlados ou que estão ansiosas, um pouco mais que o normal, que elas possam ir na frente. Disso eu não abro mão. Aprendi isso com meus pais”.

Ele comentou também que “são muitos mísseis. A gente escuta os barulhos, as pancadas que eles dão, quando atingem algum ponto da cidade onde estou.  E a gente sente como é triste esta situação. Mas Israel tem trabalhado de forma decente, atacando apenas os alvos militares”

Marcos Rocha concluiu as informações exclusivas para o OPINIÃO DE PRIMEIRA, afirmando que “estou tranquilo e protegido”. Destacou que “estamos tendo o apoio do Estado de Israel. O mesmo posso dizer da Embaixada de Israel no Brasil e da Embaixada do Brasil em Israel, mesmo o que aqui esteja sem embaixador”. Finalizou dizendo que que tem ficando sabendo “que tem muitas fofocas em Rondônia, mas reafirmou: “não quero saber disso. O que eu quero é trabalhar!”.

Elias fala pouco em briga e em crise, elogia Rocha e afirma que a campanha política de 2026 foi antecipada

Durante quase uma hora de sua participação no o programa dos Dinossauros (Papo de Redação, Rádio Parecis FM, de segunda a sexta, meio-dia às 14 horas) não houve qualquer palavra de beligerância, qualquer ataca ou contra-ataque do secretário chefe da Casa Civil do Governo, Elias Resende, sobre a crise política que atingiu o grupo no e a ele também, no final de semana passado. Resende optou para falar nas realizaçoes do governo Marcos Rocha; nos avanços da economia; nas obras realizadas na Capital e no interior e no bom relacionamento com os demais poderes, destacando que tem conversado com todos os 24 deputados estaduais e com todos os membros da bancada federal, sem exceção.

Sobre os ataques feitos pelo ex-secretário Júnior Gonçalves e pelo irmão dele, o vice-governador Sérgio Gonçalves, Elias manteve o cuidado com suas respostas, mas, num resumo, considerou que tudo o que está acontecendo, no geral, é, na verdade, uma antecipação da disputa eleitoral de 2026. Ao responder uma pergunta sobre uma possibilidade de que o governador Marcos Rocha não saia do governo, ficando até o final, em função dos últimos acontecimentos, ele afirmou que “tudo é possível”, destacando, contudo, que Rocha seria um representante de grande importância para Rondônia, no Senado Federal. Resende falou também sobre estar ocupando duas secretarias importantes ao mesmo tempo (a Casa Civil e a Seosp) disse que na área de obras públicas as questões são mais técnicas e que na Casa Civil as ações são nevrálgicas na área política. Sua permanência também na Seosp, segundo ele, é uma do próprio governador.

Um dos primeiros e mais próximos colaboradores de Marcos Rocha, destacou também a crença de que Rondônia tem um grande futuro; destacou que as viagens internacionais de Rocha foram vitais para que produtos como nosso café, nosso tambaqui e tantos outros chegassem ao conhecimento de vários países e não poupou elogios “à forma correta e à dedicação do Governador” no comando do Estado. Sobre o futuro, Elias Resende, que fez 11.300 votos para deputado federal, na sua primeira disputa eleitoral, afirma que fará o que tem feito: seguir o que for decidido por seu parceiro de longos anos, o hoje governador de Rondônia.

Ataques pessoais e ofensas: criminosos usam as redes sociais para ofender o Governador do Estado

Sensível a ataques e críticas, o governador Marcos Rocha começa agora a ser vítima de ofensas pessoais, contra sua família e sua honra. Gente que não respeita a nada e a ninguém, têm usado as redes sociais para ataques sórdidos, com cheiro de raiva putrefata, imaginando-se que, sendo anônimos, eles podem acabar ilesos pela maldade praticada. É este o tipo que faz de tudo para que os ministros censores do STF pareçam ter razão, quando querem controlar as redes sociais. Estão errados, é claro, porque a legislação atual, em vigor desde 2014, dá a este tipo de pilantragem o duro tratamento legal que merece. A sucessão de mentiras e grosserias postadas na internet, infelizmente, apontam para o tipo de campanha teremos em Rondônia, na sucessão estadual.

O governo, da porta para dentro, vive tempos de tensão e dificuldades, exigindo do chefe do governo equilíbrio, bom senso e tranquilidade. Contudo, alguns dos que querem que as questões políticas se tornem acima dos maiores interesses do Estado, que vive, da porta para fora do Palácio, um momento ímpar de crescimento e desenvolvimento, antecipando a campanha eleitoral em mais de 15 meses, partem desde já para a baixaria, para publicações sórdidas; para ataques pessoais, que tentam atingir a honra de um homem público que, até agora, se manteve probo e digno do cargo que exerce.

Que se critique o Governador do Estado por seus posicionamentos, por eventuais erros; por sua postura política; por decisões equivocadas, porque isso é da democracia. Mas ataques virulentos, com ofensas proibidas para atingir quem quer que seja, é um caso que sai das lides da política, para se tornar de investigação policial. Espera-se que os autores sejam descobertos e punidos e que todos os que usem as redes sociais para agredir, ofender, criar Fake News, sejam devidamente escrachados publicamente pelos rondonienses, que têm ojeriza a este tipo de doença social.

Crimes brutais – quatro em um só dia – assustam a população, pela violência e causas fúteis

A violência parece que não vai acabar nunca. Nem aqui, nem no resto do Brasil. O noticiário policial está a cada dia mais recheado de sangue e as vidas perdidas se acumulam. Por aqui, num só dia, quatro mortes violentas foram registradas. Três em Vilhena, uma em Itapuã do Oeste. Nesta cidade, localizada a 100 quilômetros de Porto Velho, o ­­­sogro matou a nora, numa briga pela guarda do filho dela e neto dele. A criança perdeu a mãe, que morreu  com apenas 22 anos. O matador, que teria tentando matar outras pessoas, mas a arma teria falhado, fugiu. É mais uma tragédia familiar, ente tantas, por falta de diálogo e por que cada envolvido quer impor sua decisão. Lamentável.

Já em Vilhena, o terror! Três pessoas morreram carbonizadas ou seus corpos foram queimados depois de mortos (a perícia ainda está investigando) na zona rural da cidade. Um dos mortos pode ser um assessor de um vereador de Vilhena, que está desaparecido. Embora nos índices oficiais apontem que o número de homicídios tenha caído, a violência com que eles têm sido praticados e a futilidade da motivação em muitos casos, assusta a população e preocupa até os policiais mais experientes.

Ainda somos um dos campeões nacionais em crimes contra as mulheres e. em uma década, média de assassinatos em Rondônia aumentou de 483 em 2013 para 552 em 2023, segundo dados oficiais. Já em 2024 e 2025, houve pequena queda no n[úmero de homicídios, mas os feminicídios ainda preocupam muito as autoridades da segurança pública.

Uma década depois, Justiça absolve Iacira Azamor e diretores da Caerd de denúncias de fraudes

Foram dez anos de dedos apontados para a ex-presidente da Caerd, Iacira Azamor, vários diretores da estatal e pelo menos um empresário, acusados por fraudes em licitação. Só agora, dez anos depois em que o Ministério Público fez as denúncias, aceitas pela Justiça, é que a 1ª Vara Criminal de Poeto Velho, através de decisão da juíza Roberta Cristina Macedo, considerou que tudo foi feito dentro da lei e que nenhuma ilegalidade foi encontrada no processo. A absolvição atingiu não só Iacira, mas vários outros membros da equipe da Caerd, além do empresário Adalberto Brito, dono da empresa acusada à época.

A arquiteta Iacira Terezinha Rodrigues Azamor assumiu a presidência da CAERD – Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia em janeiro de 2014, quando Confúcio Moura assumia seu segundo mandato. Ela assumiu a empresa com a missão de liquidante, porque o governador projetava a extinção da estatal, deficitária praticamente desde sua fundação. Ela ficou no posto até meados de 2017, quando saiu, inclusive já respondendo às acusações de ilegalidades em licitações.

Iacira entra no rol de autoridades denunciadas por pretensos crimes (à época, ela foi detonada por grande parte da mídia) e execradas perante opinião pública, antes do julgamento final. Muitos anos depois quando as penas do travesseiro jogadas de cima do edifício não têm mais como serem recolhidas, ela e outros da Caerd são absolvidos. Injustiçada, Iacira não participou mais da vida pública.

Perguntinha

Você também se sem te um grande idiota, tentando entender quais os benefícios que trará ao Brasil e ao povo brasileiro, a votação, com urgência, do projeto de lei que entrou na pauta nesta terça-feira no Congresso, aumentando o número de cadeiras na Câmara Federal das atuais 513 para 531?

Fonte: Do blog opiniaodeprimeira
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