OPINIÃO DE PRIMEIRA – Obviamente o assunto está sendo tratado com muito sigilo. Não há muitas informações ainda, exatamente por isso. O que está acontecendo é que o Governo de Rondônia e a direção do Hospital das Clínicas de Porto Velho, andam conversando sobre uma possível compra do hospital por parte do Estado. O secretário da Sesau, coronel Jeferson Rocha, já visitou o prédio, conheceu a estrutura e o assunto está em andamento. Na verdade, tanto o secretário como os técnicos da Sesau também visitaram outros hospitais privados da Capital, porque a intenção é ter atendimento especial para a traumatologia, principalmente de acidentados no trânsito. “São entre 20 e 30 acidentes todos os dias, com muita gente necessitando de atendimento traumatológico”, diz Jeferson Rocha, destacando a premência de uma solução imediata, dada a impossibilidade e o tempo necessário, por exemplo, para se construir um novo prédio e equipá-lo. Há necessidade de uma solução urgente. Por que a preferência pelo das Clínicas? Porque ele estaria à venda, há algum tempo. O valor do negócio poderia bater nos 50 milhões de reais.
Os valores ainda estão sendo conversados, o que também confirma uma fonte, dessa vez do mercado imobiliário. Localizado na rua João Goulart, próximo à Pinheiro Machado, região central de Porto Velho, o Hospital das Clínicas é dirigido por um grupo de médicos entre os mais conhecidos, atendendo várias especialidades. Dentro do próprio governo há quem considere o negócio muito positivo para o sistema de saúde, embora haja quem ache que o valor deve ser ajustado. Por enquanto, contudo, todas as conversas são da porta para dentro. O governo de Rondônia já comprou um hospital (o antigo Regina Pacis) no centro de Porto Velho, no auge da pandemia. Enquanto outros Estados faziam negociações milionárias com hospitais de campanha, Rondônia tem um, completo e que está sendo ampliado, que foi adquirido por apenas 12 milhões de reais, três a quatro vezes menos do que os negócios dos de campanha, desmontados pouco depois da pandemia, enquanto aqui, o nosso vai atender a população por décadas. A compra do Hospital das Clínicas, caso ocorra, vai depender ainda de várias negociações e de autorizações dos órgãos de controle e da avaliação da Sepat, a secretaria que analisa o valor dos imóveis. Caso as conversações prossigam, porque não se sabe o estágio em que estão, tudo deve demorar ainda alguns meses. Mas o negócio estaria andando…
Confúcio, com portas escancaradas no planalto, diz que a ponte binacional agora vai sair do papel
O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, o rondoniense Confúcio Moura, comemorou o que definiu como “sair da intenção e do papel”, para começar a ver se tornar realidade a construção da ponte binacional Brasil/Bolívia, Ele esteve no local previsto para a ponte, no lado brasileiro, nesta semana e destacou que todo o projeto está em andamento e, segundo garantiu, “em breve será dada a ordem de serviço”. Confúcio lembrou que a construção da ponte, de 1.200 metros, era um projeto de muitos anos, mas que só se tornou realidade “a partir da posse do presidente Lula. A obra é esperada para ampliar os negócios entre os dois países e, segundo o senador, “ela é boa para o Brasil e muito importante para a Bolívia”. Único político de Rondônia que tem acesso direto ao Planalto e que fala com o Presidente da República mais de uma vez na semana, Confúcio também é hoje o senador da região norte com mais acesso ao Ministério dos Transportes e ao Dnit. Nesta semana, por exemplo, ele também esteve em reunião com Fabrício Galvão, diretor-geral do Dnit, acertando detalhes de obras tanto na ponte binacional quanto na BR- 364 e o futuro asfaltamento da BR-319. Confúcio está mesmo com a bola cheia junto ao governo, mesmo com todos os riscos que corre em perder apoios no seu Estado, onde a ampla maioria é conservadora e antiLula.
Governador e prefeito da capital fazem questão de demonstrar apoio a Mariana Carvalho
O encontro foi em Brasília. O clima: de sorrisos e alegrias para as fotos. Depois de longo tempo sem conversarem pessoalmente, o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves, cujas relações neste momento não estariam, vamos dizer assim, nenhuma Brastemp, estiveram juntos no encontro nacional do União Brasil. O encontro foi no Iate Clube de Brasília, para a posse do presidente nacional Antônio Ruedas. Nas fotos, sorridentes, tanto Rocha quanto Hildon apontam para Mariana Carvalho, simbolizando o apoio de ambos à ex-deputada federal na disputa pela Prefeitura de Porto Velho. O mesmo fizeram Maurício Carvalho, coordenador da bancada federal; a deputada Cristiane Lopes, outro nome forte do partido no Estado e a deputada estadual Ieda Chaves. Nas redes sociais, várias imagens do encontro, inclusive saudado com longo texto por Cristiane Lopes, no seu Instagram. Na questão de apoio a Mariana Carvalho, Rocha e Hildon Chaves estão fechadíssimos, ao que demonstraram no encontro de Brasília.
Marcelo não para, MDB de Euma tem primeira convenção e Léo começa a preparar sua campanha
Como estão os demais candidatos que se preparam para as convenções e considerados entre os que têm mais chances de chegarem ao segundo turno? Marcelo Cruz afasta os boatos de que poderia abrir mão de sua candidatura com um trabalho duro. Sem deixar de atuar com destaque no comando da Assembleia Legislativa, ele tem se multiplicado em reuniões, mobilizando também os mais de 90 postulantes à vagas na Câmara Municipal que o estão apoiando. Que não se subestime a força de Marcelo! Já Euma Tourinho está nas redes sociais anunciando que seu partido, o MDB, fará convenção no primeiro dia autorizado pela legislação eleitoral: 20 de julho. Os detalhes foram acertados num encontro entre o presidente municipal, Williames Pimentel e o senador Confúcio Moura. Não há informação, ainda, sobre o nome do vice. Já Léo Moraes, que entrou agora na campanha, está alicerçando apoios e deve anunciá-los em breve. Não há novidades sobre a candidatura que virá das esquerdas.
Mais uma péssima notícia: gaúchos se preparam para dias de chuvas intensas em todas as regiões
Enquanto os donativos não param de chegar (o governo de Rondônia lidera, por exemplo, uma campanha para doação de material escolar para milhares de crianças gaúchas que perderam tudo), o Rio Grande do Sul se prepara para mais um final de semana dramático. A meteorologia anunciou a chegada de chuvas intensas ao Estado, num momento em que recém começaram a baixar as águas que destruíram totalmente ou em parte 400 dos 493 municípios do Estado. Desde este sábado, o sul gaúcho e a metade norte passam a ser atingidos, incluindo as regiões Noroeste, Nordeste, Centro, Sudoeste, Sul, Sudeste, Serrana e Metropolitana de Porto Alegre. O risco de que chova em dois ou três dias o volume previsto para um mês inteiro, coloca novamente a população do extremo sul em grande risco, antes mesmo de se recuperar de sua maior catástrofe em décadas. A única notícia positiva é que as chuvas de agora não serão como as da espécie de dilúvio que atingiu o Estado, mas certamente prejudicarão muito o duríssimo trabalho de recuperação de tudo o que foi destruído.
Parlamento Amazônico terá fórum com presença de ministros, para discutir questões de toda a região
Presidente do Parlamento Amazônico, o rondoniense Laerte Gomes está anunciando para esta terça-feira, dia 18, o 1º Fórum de Deputados e Deputadas estaduais da Amazônia Legal. O evento acontecerá no Auditório Nereu Ramos, na Câmara Federal. Já estão confirmadas as presenças da ministra do Planejamento, Simone Tebet e do ministro das Cidades, Jader Filho. Tebet vai palestrar sobre as cinco rotas que o Governo Federal pretende lançar, entre as quais, a Estrada do Pacífico, que atende a região da Amazônia e que beneficia o estado de Rondônia. Jader Filho vau falar sobre os investimentos do Ministério das Cidades nos nove estados que compõem a Amazônia Legal. Ainda segundo Laerte Gomes, uma palestra do ministro das Relações Institucionais do Governo Federal, Alexandre Padilha, ainda depende de confirmação. Há ainda convite para que o senador Eduardo Braga, falar sobre o arcabouço fiscal e reforma tributária. “Esses temas são muito preocupantes, principalmente para Rondônia”, comentou Laerte. “Será um fórum muito importantes”. Laerte afirma ainda que “precisamos nos fortalecer porque temos na Amazônia produtores rurais, empresários, comerciantes, profissionais liberais, enfim, trabalhadores que também querem qualidade de vida”.
Isolado, Fernando Haddad estaria por um fio para ser defenestrado do ministério da economia
Por um fio! Sem apoio nem do Planalto e de nenhum dos seus colegas ministros, já que nenhum ousou defendê-lo, depois do fracasso retumbante da MP do Fim do Mundo, em Brasília os bastidores pululam com conversas de que Fernando Haddad não acaba a próxima semana como ministro da Economia. Como não compartilhou da sua ideia que poderia destruir empresas, aumentar os preços de todas as mercadorias e ainda trazer de volta uma inflação alta para o país, os demais ministros não se sentiram no dever de se solidarizar com o colega. Inclusive a ministra do Planejamento, Simone Tebet, não havia sido avisada da bomba que Haddad estava sendo criada e deixou isso claro, quando estava na China com um grupo de empresários brasileiros. Outro sintoma, o mais importante de todos, foi de que o presidente Lula negociou a devolução da MP sem avisar ou consultar seu ministro. Ao que tudo indica, só um milagre mantém Haddad no cargo.
Perguntinha
O Brasil recebeu 117 por cento a mais de imigrantes no ano passado, a imensa maioria de venezuelanos, muitos dos quais estão nas esquinas, pedindo dinheiro para sobreviver. Na sua opinião, quais as causas que levaram tanta gente a deixar um país tão rico como a Venezuela?
