PORTO VELHO – Enquanto não acabar coma hipocrisia no Brasil de ter milhares de índios passando fome e outras necessidades mesmo habitando em cima de riquezas minerais que o mundo inteiro cobiça e precisa, a polícia ficar trabalhar naquilo que se chama de ‘enxugar gelo’, termo que define trabalho que não vai resultar em nada. E isso acontece, porque muitos dos que defende a não regulamentação de extração de minérios em terras indígenas são beneficiados e, às vezes, tem participação direta no butim mineral que enrica muita gente e causa cada vez mais impactos negativos aos indígenas à natureza.
No último sábado, a Polícia Federal, com apoio do Ibama, deflagrou a Operação Intruso, para combater a extração ilegal de minérios em território indígena.
A equipe, composta por 35 de policiais especializados no combate a crimes ambientais no bioma amazônico, realizou incursão na Terra Indígena Tenharim Marmelos, no sul do Amazonas, onde encontraram diversos aparatos para a extração de minério, além de duas motocicletas, oito motores de dragagem, um caminhão e seis acampamentos, os quais foram inutilizados pela autarquia ambiental, em razão das ilegalidades constatadas.
O impacto ambiental provocado pela atividade ilegal no território indígena é devastador. Foram destruídos maquinários, caminhões, motores e acampamentos utilizados para extração ilegal de minérios.
Durante as ações, mobilizados policiais federais do Grupo de Pronta Intervenção, além de disponibilizado o helicóptero operacional, a fim de auxiliar o acesso à Terra Indígena, nos pontos de exploração ilegal de ouro detectados.
Este é mais um trabalho realizado pela Polícia Federal de Rondônia, que tem o compromisso de atuar de maneira firme no combate à criminalidade ambiental.
Fonte: Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal Rondônia